Vou aprendendo português com a
ajuda da política em nosso sistema público partidário. Jornais, dicionários, google.
“Compliance”, “cartapácio”, “xumbreca”, “conciliábulo”, a encherem páginas com
outras tantas palavras e expressões regadas pela entropia. Um sistema já
falido. A bolha de bilhões estourou com
os superfaturamentos, compra de políticos e propinas. Ocorre o incentivo das
classes privilegiadas, sempre empedernidas e vorazes. Uma composição ética e imoral
de governo. Necessidade premente de reformas estruturais para intimidar uma
política ultrapassada e rapineira. Forma de enfrentar os ratos que descem da
montanha. Heréticos ou cismáticos vivem num conciliábulo dentro da cripta do
Congresso. Poucos se salvam. Economia arruinada, tudo fazendo parte dos centros
financeiros. Nunca o dinheiro pesou tanto na balança. Políticos não dialogam a
não ser com os pares. Prevalece a clivagem do certo e do errado a serviço de
mesquinhos interesses. O destempero é a tônica, daí os choques até físicos nas
contendas. Foro privilegiado, baixo e alto clero, pífio o “custo Brasil”. Contra
um sistema criminal permissivo, temos as delações premiadas dos infratores,
forma espúria para a obtenção de provas. Por mais que pareça que o crime compensa, o
obtido é a revelação de contas no exterior e a gravação de atos ilícitos,
muitas vezes de forma espetaculosa.
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