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13/12/2014

A BOCA PEQUENA



Não ter medo da transparência. A ocultação de dados, considerados muito ou pouco importantes, tende a resultar num clima de desencontros e incompreensões. Às vezes se percebe o relevo das informações pelos atritos que podem produzir. Melhor descortinar, mais cedo do que depois? Claro que cada situação possui características próprias, o que chega a recomendar maior cuidado na forma das revelações. Circunstâncias possuem cores próprias, mas o método de encobrimento por razões defensivas, utilitaristas ou mais puramente emocionais, costuma agravar as relações interindividuais. Chega a causar alongamento de estados de desconforto, gerando malentendidos. Ou mesmo futuras retaliações.
As pessoas sempre estão institucionalmente localizadas. Instituições são empresas, família, igrejas, escolas, clubes, grupos operativos, etc.  Normas e costumes se observam até em simples psicogrupos ocasionais. Até nos efêmeros e estratégicos, em manifestações, por exemplo,  públicas, reivindicatórias ou de protesto. Sociogrupos carregam o seu “constituído”, padrões de comportamento para que não se desestruturem ou percam o poder adquirido.
Ressaltamos a necessidade de uma revisão dialética de significados. Sob pena de desfazimento da unidade de grupos tidos como estáveis.  Rígida acomodação oferece o risco de esgotamento por falta de novas ideias. Acomodação em hábitos ou atos ilícitos. Cobrir turvas trapaças, medo e violência, produzem rachaduras de difícil conserto. Vida em clima persecutório, para se proteger de fantasmas ou ameaças concretas a aflorarem no fluir circunstancial. No fim é a ambição de poder, a pior das ameaças. Desejá-lo a todo custo possui exorbitante preço a pagar.