22/12/2016

ANO QUE DESÁGUA

ANO QUE DESÁGUA

Remar a favor ou contra a corrente. Qual a escolha feita?

Já disse isto: Nada mais prático do que uma boa teoria.

Cabe a pergunta: Somos conservadores ou progressistas? Mais ligados na tradição ou no contemporâneo?

Quando o contemporâneo é arte ou pura sacação?

Seguimos a moda ou a arte? Somos mais indivíduos ou cidadãos?

Para a arte, necessário o espanto.

Como cidadão estou pouco protagônico.

No que renovamos? Militamos na esquerda, direita ou centro? Melhor é não ser vândalo.

Nossos interesses são mais pessoais ou corporativos?... E as causas sociais?

Todo remédio possui efeito colateral. Não só o químico, mas o psicológico também.

Gostaria de me espraiar mais nos diversos campos da cultura. Sou superficial em tudo.

Publiquei três livros em papel e um e-book. Há outros esperando.

Orbitamos entre a ingenuidade romântica e a seriedade com clássica pretensão.

Meu poema que mais aprovo é “O Gigante”. Não quero ser um gigante maduro e sem cheiro...

“O Gigante” está na página 51 do meu livro “Ecos e Sombras” (Garatuja Editora, 2007).

Gostaria de produzir fagulhas de nova escrita, mas estou longe dos escritores que admiro.

A palavra impressa ainda é o meu sorvedouro.

Tenho cada vez menos conexões com o mundo. É a idade?! Como a vida só não basta...

Sou um disrítmico fisiológico... Não só fisiológico.

Em poesia, há tempos não cultuei o verso tradicional. Assim também na pintura.

Meu engajamento nas coisas da cultura, da teoria estética, dos estudos filosóficos e das artes foi sempre de grande primarismo.

Gosto de dialogar com minhas obras visuais há tempos realizadas.

O jornalismo cultural é o que mais me interessa.

Sei que minha linguagem não se aproxima muito da popular, o que é um vício uspiano.

A verdadeira arte da política é pouco praticada. Terreno baldio ou rio com margens sujas.

Enquanto a educação no Brasil não avança em leitura (média no mundo), continuo com meus textos...

Na internet temos a pressa em obter informações e se relacionar. Palavras e imagens  num trânsito livre, salvo-conduto e intolerância.


O facebook é forte instrumento democrático. Uma pessoa à frente de outra. 

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