03/06/2016

RECUPERAR O ETERNO 6

Continuação de “RECUPERAR O ETERNO”,  A Idade de Ouro, pág. 1183.

O Quinto Mandamento
Necessário o escândalo, mas ai de quem o provoca.

Considerando uma elite política. Ela preserva para si o direito de cortar, demitir, e escandalizar de mil formas.

Para si, o monopólio do Estado. Oligarquias põem e dispõem.

À luz do Novo Testamento (e dos Mandamentos), não vilipendiar o humano. Méritos não são levados em conta.

O futuro pelo futuro, na radicalização de que a liberdade é o supremo Bem. E com o Bem a misericórdia, fora de qualquer condicionamento retributivo.

Resta saber: a liberdade, de quem?

Pensar em reconhecimento ou recompensa diz respeito a uma relação idólatra, comércio entre almas.

A ação do Estado deveria ser sempre “de graça”. O problema é quando agimos “sob suas ordens”.

            Se o Estado não vai bem, algo deve ser retirado dos humanos, pois quem manda não pode sair perdendo.

A palavra “golpe”... Quem tem medo da palavra? Quem pratica ou quem o recebe?

Vilipêndio é sempre errado? Do ponto de vista das leis, não. Retribuição é o fundamento da justiça humana?

Acontece que o Estado nada tem a ver com o Eterno. Pensar assim é se prender a reminiscências das épocas de barbárie.    

Problema sério são as tentativas fundamentalistas de interpretação, inclusive de textos considerados sagrados.

Como fica o Talião, frente ao perdão? Se o Talião fosse apenas justo, não haveria humanidade. Se lei, necessário cumprir o “olho por olho, dente por dente”.

O Estado diz: o perdão e a misericórdia devem ser raros, do contrário eles se tornam banais. Justificam qualquer coisa.

O criminoso que merece ser punido, quando deve ser perdoado? Questão não para o Estado, mas para os homens e as mulheres.

A pessoa que se sabe culpada é capaz de se sentir perdoada. “Dar a outra face” não faz parte da cultura do Estado.

(blogspot.com, Twitter, Facebook, 3/6/2016)


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