(À doutoranda Tati Costa, pelo seu aniversário)
O “sagrado” tanto
pode ser a influência do grupo social como do impositivo religioso. “Profano” é
“aquilo que não é”.
Deus: “Sou o que
sou”... Não se trata de uma “teologia selvagem”. Você não precisa crer para que
Ele seja o que é. É isso aí para quem entende com outros olhos e ouvidos.
Como ficam os
cientistas cosmológicos que dizem que física e metafísica dão as mãos? Pensam
com a alma.
A lei da
sincronicidade (Jung) reforça o ser dos médiuns e o acaso que é o caso do caso
(G.W.G. Moraes).
Shakespeare já falava
nos mistérios entre o céu e a terra. Usava a expressão “vãs filosofias”.
O “profano” busca se
aproximar do “sagrado” para se fortalecer. E nós, meu amigo?
O “sagrado” pode ser
o mistério ainda não desvendado. Existe para os corajosos que não se contentam
com a circunstancialidade material dos fatos.
A busca do “sagrado”
pode estar tanto no jazz de Onette Coleman, no agnóstico cientista Marcelo
Gleiser, como no filósofo Luiz Felipe Pondé, que se diz niilista.
Outros cientistas e
filósofos navegam no barco da noção metafísica de que “Deus é”. Veja no You
Tube a entrevista com Jung.
Vou aprendendo, talvez mais, com os
pessimistas. Estes tendem a aprofundar o que os otimistas não querem perceber.
Diz Pondé: “Deus ‘tem
ser’, ao passo que todo o resto tem o ser apenas por empréstimo”. Ele está
comentando a visão de Mircea Eliade, historiador romeno das religiões.
Não quero forçar a
barra, admitindo até a visão cética dos inteligentes preguiçosos, que merecem o
meu respeito.
O sofrimento do dia a
dia leva os religiosos a buscarem elementos sagrados (pessoas, locais, datas,
relíquias, plantas, animais vivos ou sacrificados). O profano, nesse sentido é
o fraco, o que precisa da ajuda do sagrado.
Meditação, deixar as
atividades diárias para orar, o espaço de um templo serve também para refletir...
Fazer arte, algo manual ou, simplesmente, não fazer nada... Modo diferente de estar
na vida.
(blogspot.com e
facebook – 26/5/2016)
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