Dor na saudade gera a
consciência que cura. É quando existe amor.
O niilismo nos prende
à visão do que não queremos ver. Os céticos são os inteligentes preguiçosos.
Para vencer a
melancolia existe a percepção de que somos moralmente vazios e distantes de
estados menos escorregadios.
Consciência da doença
é mais importante do que receitas. Daí proveem tratamentos.
Nós é que projetamos
as imperfeições do mundo. Compreender isso já é um passo positivo.
Dar valor ao mundo é
entendê-lo como fonte de sábias lições. Na alegria e na tristeza. Ao olhar para
o passado vemos que nem tudo é permitido.
Quem mente acha que certas
ações são cabíveis. Mentir é mentir
primeiro para si mesmo.
O espelho mostra o ridículo
de nossa autossuficiência. O sentimento de superioridade moral e intelectual
nos torna presas do engano.
Ver o mundo e a vida
como lugar de ciências, letras e artes, e onde se aprende a ser mais humano,
amoroso e solidário...
Desde que o “homem
público” não caia numa autoidolatria, nem se veja como o epicentro das coisas,
existe chance de melhora para a política.
A submissão a ideias,
pessoas ou imagens é algo fadado a um mal êxito. Ao optar, pensar antes no bem
comum.
Juntas, humildade e
coragem, até questionando Deus sobre o sofrer, faz parte de um “demasiado
humano”.
Não dá para deixar de
demonstrar aquilo que se sente. Muitas vezes o grito é o mais eficiente.
O pecador desesperado
é preferível ao “não me toques” do bonzinho.
Sofrer de verdade sem
medo é para quem vê a vida como algo belo. Ainda que capitular, por vezes, seja
um sentimento de rendição.
O coração deve bater
junto com a consciência que não exige retribuição.
Dizer sempre
“obrigado” é para os bonzinhos de pétreo coração. Face a benefícios, não exigir
reconhecimento.
A misericórdia
verdadeira não pede nada em troca.
O coração, na
presença do Eterno, tudo sabe.
O que não é efêmero?
Bens, então, nem se fala. A vida passa como um pássaro voando. Em vão nos
inquietamos.
Sem paradigmas que
nos orientem é como se o caminho fosse percorrido na escuridão.
Amar ao próximo e ao
distante como a si mesmo é um desses paradigmas.
Leituras
espiritualistas, como instrumentadoras cirúrgicas, podem ser um bom auxílio.
Na dimensão mais
próxima à terrena, o terreno para os passos é sólido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário