05/05/2016

PEDRA DE TOQUE DA POLÍTICA

Hipotiposes, como tuítes, conceitos expressos de forma intuitiva.

Se se antevê o surgimento de uma oligarquia esta deve ser impedida de nascer e se desenvolver.
Não se conserva sem resolver. Para análises institucionais necessário uma dialética sobre significados. Considerar o contraditório.
Oligarquias (o governo de poucos), um mal. Pior ainda é um pacto de oligarquias. Democracia vira regime de fachada.
Associação de latifundiários não é uma verdadeira república; nem aquela outra, chamada “povão”.
Não se deve entronizar arcaísmo no poder. Ministérios, em geral são compostos com derrotados de passadas eleições.
“Governabilidade” tem sido resultado de conchavos com um Congresso que representa suas próprias distorções.
Poderes econômico e político não devem produzir castas. O cinismo das oligarquias é a reincidência contínua do “casuísmo”.
Para os “ismos” as classes são sempre expulsas do poder. Arranjos populistas funcionam apenas por algum tempo. São provisórios.
Acordos, conciliações, ganhos – na dinâmica das oligarquias. Estas, empurrando uma porta podre ao ocupar o espaço vazio. 
Querer tudo controlar – a obsessão de certos governantes. E a contingência?... Fatos incontroláveis e indesejáveis?
O alimento da governabilidade é a política clientelista, pedra de toque dos marqueteiros.
Governabilidade gera criaturas e seus fantasmas.
Em nossa crise atual estamos entre os inteligentinhos que falam o óbvio e os que nada fazem, só cuidando dos próprios interesses.
Incrível como o passado não passa. Sempre as mesmas personas. Quando o eleitor cuidará dessa patologia?
Sacrossanto e decisivo instrumento para combater a corrupção – a delação premiada. Entroniza colaboradores da justiça, anjos da hediondez.
Costumamos ver como ruins, erráticas e inoportunas o que mostra a realidade, fora da fábrica de ilusões dos inimigos da justiça.
Atitude oligárquica: Quem diz o que pensa deve ser descartado, pois ameaça a ordem da esculhambação. Mentiras, delações, corrupção...
Quantos doutores são necessários para curar a desordem política e econômica? Cinquenta médicos não livram a vaca de ir para o brejo.  
Quem, na política, além da função palaciana, tem identidade própria? Fazendo sempre a mesma coisa, mudar de rosto e de nome não basta.

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