Hipotiposes, como tuítes, conceitos expressos
de forma intuitiva.
Se se antevê o surgimento de uma
oligarquia esta deve ser impedida de nascer e se desenvolver.
Não se conserva sem resolver. Para
análises institucionais necessário uma dialética sobre significados. Considerar
o contraditório.
Oligarquias (o governo de poucos),
um mal. Pior ainda é um pacto de oligarquias. Democracia vira regime de
fachada.
Associação de latifundiários não é
uma verdadeira república; nem aquela outra, chamada “povão”.
Não se deve entronizar arcaísmo no
poder. Ministérios, em geral são compostos com derrotados de passadas eleições.
“Governabilidade” tem sido
resultado de conchavos com um Congresso que representa suas próprias
distorções.
Poderes econômico e político não
devem produzir castas. O cinismo das oligarquias é a reincidência contínua do “casuísmo”.
Para os “ismos” as classes são
sempre expulsas do poder. Arranjos populistas funcionam apenas por algum tempo.
São provisórios.
Acordos, conciliações, ganhos – na
dinâmica das oligarquias. Estas, empurrando uma porta podre ao ocupar o espaço
vazio.
Querer tudo controlar – a obsessão
de certos governantes. E a contingência?... Fatos incontroláveis e indesejáveis?
O alimento da governabilidade é a política
clientelista, pedra de toque dos marqueteiros.
Governabilidade gera criaturas e seus
fantasmas.
Em nossa crise atual estamos entre
os inteligentinhos que falam o óbvio e os que nada fazem, só cuidando dos
próprios interesses.
Incrível como o passado não passa. Sempre
as mesmas personas. Quando o eleitor cuidará dessa patologia?
Sacrossanto e decisivo instrumento
para combater a corrupção – a delação premiada. Entroniza colaboradores da
justiça, anjos da hediondez.
Costumamos ver como ruins,
erráticas e inoportunas o que mostra a realidade, fora da fábrica de ilusões
dos inimigos da justiça.
Atitude oligárquica: Quem diz o que
pensa deve ser descartado, pois ameaça a ordem da esculhambação. Mentiras, delações,
corrupção...
Quantos doutores são necessários
para curar a desordem política e econômica? Cinquenta médicos não livram a vaca
de ir para o brejo.
Quem, na política, além da função
palaciana, tem identidade própria? Fazendo sempre a mesma coisa, mudar de rosto
e de nome não basta.
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