29/11/2015

O RIO DO CAMINHANTE

A natureza humana é a mesma para todos. Todos tendem a se prender aos próprios hábitos e costumes. A natureza como pano de fundo. Uns não aceitam os ritmos dos outros, daí os choques e conflitos. Isso no micro e no macro processo social. Hábitos nos seguram, muitas vezes numa falsa segurança. Vícios, maiores ou menores, também, têm esse peso.
     A busca irrequieta pelo que chamamos de verdade (ou estabilidade) implica em aceitar a diversidade. Os diferentes “tocados” juntos, qual violino, piano e contrabaixo, podem produzir estado de encantamento.
     O que seria de nós sem parábolas que nos exortem para a compreensão e a tolerância? Sem esses aliados, dificilmente acatamos a
diversidade. Há modos diferentes de estar no mundo e todos com a própria função – aceitar o outro como ele é.
      Hábitos de uns e outros: plantar-se diante da televisão; não prescindir dos sons dela ou do rádio; fazer palavras cruzadas; estar sempre arrumando, limpando, etc. etc.

       Um dia depois do outro. Dias, cuja dimensão é o infinito. Como na canção: tempo é o rio que caminha para o mar. Ser otimista na filosofia e na fisiologia. Ao viver belos momentos não perder as belas impressões. Tudo para nossa fragilidade de mutantes não assumidos.      

Nenhum comentário:

Postar um comentário