A natureza humana é a mesma para todos. Todos tendem a
se prender aos próprios hábitos e costumes. A natureza como pano de fundo. Uns não
aceitam os ritmos dos outros, daí os choques e conflitos. Isso no micro e no
macro processo social. Hábitos nos seguram, muitas vezes numa falsa segurança.
Vícios, maiores ou menores, também, têm esse peso.
A busca
irrequieta pelo que chamamos de verdade (ou estabilidade) implica em aceitar a
diversidade. Os diferentes “tocados” juntos, qual violino, piano e contrabaixo,
podem produzir estado de encantamento.
O que seria
de nós sem parábolas que nos exortem para a compreensão e a tolerância? Sem
esses aliados, dificilmente acatamos a
diversidade. Há modos diferentes de estar no mundo e
todos com a própria função – aceitar o outro como ele é.
Hábitos de
uns e outros: plantar-se diante da televisão; não prescindir dos sons dela ou
do rádio; fazer palavras cruzadas; estar sempre arrumando, limpando, etc. etc.
Um dia
depois do outro. Dias, cuja dimensão é o infinito. Como na canção: tempo é o
rio que caminha para o mar. Ser otimista na filosofia e na fisiologia. Ao viver
belos momentos não perder as belas impressões. Tudo para nossa fragilidade de
mutantes não assumidos.
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