QUEM MÓI CANA COM OS DENTES
Eu acordava. Maria, no seu pequeno aparelho, ouvia e
contemplava a neta. Voz e imagem, desafio aos cérebros e às memórias. Acontece
com pequenos aparelhos, dos simples aos complexos, Desata nós que bloqueiam
relações interpessoais. Um driblar na duração do espaço. Ocorre desde tempos
remotos e bíblicos. Vontade tecnológica e seus recados. A máquina a serviço de ideais, sonhos e devaneios. Raciocínio face a
crenças dogmáticas e fechadas. O que temos desde subjetividades inconcebíveis.
Pruridos nas fronteiras da espiritualidade. Caminha-se a reboque, explosão de
vasos com plantas multiformes, crenças e preconceitos tacanhos. Barreiras para
o saber? Possibilidades e probabilidades em estruturas móveis e estáveis. Sinais,
só falta volitar.
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