22/10/2015

QUEM MÓI CANA COM OS DENTES

Eu acordava. Maria, no seu pequeno aparelho, ouvia e contemplava a neta. Voz e imagem, desafio aos cérebros e às memórias. Acontece com pequenos aparelhos, dos simples aos complexos, Desata nós que bloqueiam relações interpessoais.  Um driblar na duração do espaço. Ocorre desde tempos remotos e bíblicos. Vontade tecnológica e seus recados. A máquina a serviço de  ideais, sonhos e devaneios. Raciocínio face a crenças dogmáticas e fechadas. O que temos desde subjetividades inconcebíveis. Pruridos nas fronteiras da espiritualidade. Caminha-se a reboque, explosão de vasos com plantas multiformes, crenças e preconceitos tacanhos. Barreiras para o saber? Possibilidades e probabilidades em estruturas móveis e estáveis. Sinais, só falta volitar.   

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