09/10/2015

FAMÍLIA E MISSÃO

Remédios bioquímicos ou  técnicos possuem efeitos paliativos ou colaterais, quando não solucionam de vez o problema.

Em grupos de encontro aprendi que não existe solução definitiva para nenhum problema. 

Seja na família ou em grupos operatórios o que ajuda são ações  aproximativas ao cerne das situações, com algum otimismo.

Ninguém nasceu para a convivência comunitária... A duras penas se chega à  prática da cooperação e da cidadania.

Cooperação e amor dão as mãos, embora a palavra amor se possa tomar em mais de um sentido.

Amor na família, como dependência e perda de autonomia... E amor, atitude para que o “foguete”  suba por si.

Cooperação e amor como atividades superiores do espírito. Pertencem ao pensamento produtivo e estruturador do ser humano.

Afirmar que a instituição familiar é que produz esse pensamento é um lugar comum, posição essencialista.

Sem ser contra a família, vale mencionar as sequelas neuróticas que costuma deixar nos que ela cria.

Crenças religiosas e fascistas a veem como bom instrumento para implantá-las.

Totalitarismos chegam a defender a família com a ameaça de perdas de indulgências e  benefícios sociais.

A família como garantia para a reprodução de ideias e  comportamentos tidos como corretos... Isso tende a encorajar revolta.


Revolta na busca de maior autonomia e liberdade... Pois nada importa mais do que as decisões íntimas e singulares do indivíduo.   

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