Remédios bioquímicos ou técnicos possuem efeitos paliativos ou
colaterais, quando não solucionam de vez o problema.
Em grupos de encontro aprendi que não existe solução
definitiva para nenhum problema.
Seja na família ou em grupos operatórios o que ajuda
são ações aproximativas ao cerne das
situações, com algum otimismo.
Ninguém nasceu para a convivência comunitária... A
duras penas se chega à prática da
cooperação e da cidadania.
Cooperação e amor dão as mãos, embora a palavra amor
se possa tomar em mais de um sentido.
Amor na família, como dependência e perda de
autonomia... E amor, atitude para que o “foguete” suba por si.
Cooperação e amor como atividades superiores do espírito.
Pertencem ao pensamento produtivo e estruturador do ser humano.
Afirmar que a instituição familiar é que produz esse
pensamento é um lugar comum, posição essencialista.
Sem ser contra a família, vale mencionar as sequelas
neuróticas que costuma deixar nos que ela cria.
Crenças religiosas e fascistas a veem como bom
instrumento para implantá-las.
Totalitarismos chegam a defender a família com a ameaça
de perdas de indulgências e benefícios
sociais.
A família como garantia para a reprodução de ideias e comportamentos tidos como corretos... Isso
tende a encorajar revolta.
Revolta na busca de maior autonomia e liberdade... Pois
nada importa mais do que as decisões íntimas e singulares do indivíduo.
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