Em áreas específicas: Quem
entende de inflação? Quais as causas do câncer? A psiquiatria não é mistificada
pela esquizofrenia? Como resolver a impotência da polícia face à crescente
criminalidade? Quem entende de saúde?Quais as nossas estruturas mais
características?
Problemas muito sérios são
postos de lado. Fabricação de armas, alimentação tóxica (carnes, frituras e
produtos envenenados), sedentarismo, alto consumo de coisas supérfluas,
capitalismo selvagem (nada a ver com o “bom selvagem”), hierarquia que gera
competição, acumulação de bens físicos e subjetivos (dinheiro, coisas e
ideias), guerras cirúrgicas... Problemas postos de lado, camuflados. Energia e
recursos naturais – ingredientes básicos da atividade industrial – estão sendo
rapidamente exauridos. Tríplice ameaça de esgotamento energético, inflação e
desemprego.
PARA NÃO DOER MAIS
Ver os problemas de forma
sistêmica, intimamente interligados, como interdependentes.
Não podem ser entendidos no
âmbito da metodologia fragmentada, característica de nossas disciplinas
acadêmicas e de nossos organismos governamentais.
Necessário transformações
profundas nas instituições sociais, em nossos valores e ideias.
Dramática é “ação e assunto”.
E os especialistas?... São preparados para aplicar técnicas, não para resolver
problemas.
Crise é “perigo” e
“oportunidade”. Quando não aprendemos por bem, aprendemos por mal. É quando
dói.
Não há mais dúvida de que o
mundo pode explodir a qualquer momento. E não se trata de alarmismo.
DOENÇAS DA CIVILIZAÇÃO
Coração, câncer, derrame...
Depressão grave, esquizofrenia, outros distúrbios do comportamento. Eufemismos
que dão ibope: “síndrome de pânico”, “boderline”, “bipolaridade”... Confundir
entretenimento (escape) com cultura (compreensão de significados, cognição e
afetos integrados, processos reflexivos diante de condicionamentos).
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