19/12/2014

E POR AÍ AFORA



Em áreas específicas: Quem entende de inflação? Quais as causas do câncer? A psiquiatria não é mistificada pela esquizofrenia? Como resolver a impotência da polícia face à crescente criminalidade? Quem entende de saúde?Quais as nossas estruturas mais características?
Problemas muito sérios são postos de lado. Fabricação de armas, alimentação tóxica (carnes, frituras e produtos envenenados), sedentarismo, alto consumo de coisas supérfluas, capitalismo selvagem (nada a ver com o “bom selvagem”), hierarquia que gera competição, acumulação de bens físicos e subjetivos (dinheiro, coisas e ideias), guerras cirúrgicas... Problemas postos de lado, camuflados. Energia e recursos naturais – ingredientes básicos da atividade industrial – estão sendo rapidamente exauridos. Tríplice ameaça de esgotamento energético, inflação e desemprego.
PARA NÃO DOER MAIS    
Ver os problemas de forma sistêmica, intimamente interligados, como interdependentes.
Não podem ser entendidos no âmbito da metodologia fragmentada, característica de nossas disciplinas acadêmicas e de nossos organismos governamentais.
Necessário transformações profundas nas instituições sociais, em nossos valores e ideias.
Dramática é “ação e assunto”. E os especialistas?... São preparados para aplicar técnicas, não para resolver problemas.
Crise é “perigo” e “oportunidade”. Quando não aprendemos por bem, aprendemos por mal. É quando dói.
Não há mais dúvida de que o mundo pode explodir a qualquer momento. E não se trata de alarmismo.
DOENÇAS DA CIVILIZAÇÃO
Coração, câncer, derrame... Depressão grave, esquizofrenia, outros distúrbios do comportamento. Eufemismos que dão ibope: “síndrome de pânico”, “boderline”, “bipolaridade”... Confundir entretenimento (escape) com cultura (compreensão de significados, cognição e afetos integrados, processos reflexivos diante de condicionamentos).

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