07/07/2014

O BEM E O MAL



Fundamental um conhecimento mais profundo de si mesmo. Existe uma cegueira muito grande com relação à alma humana.
Nossas decisões dependem de um núcleo no qual se encontram os instintos. Eles estão na origem do bem e do mal.  
O inconsciente, sede dos instintos, nos governa. Impossível abrangê-lo através da razão. Precisamos de outra dimensão psicológica, por motivos vitais.
Males sociais, físicos e mentais, difícil compreendê-los fora de uma ampliação da consciência. Sem sólidas noções de óptica, não se constrói uma luneta astronômica.
É quando a psicologia analítica pode ajudar... Jung o mestre. Seus ensinamentos, à luz da espiritualidade, podem ser fecundos.
Quando ficamos aturdidos e desorientados é porque vemos apenas a metade banal e deformada de fenômenos históricos e dos que nos afetam diretamente.
Parte inferior da personalidade: as “sombras”. Podem ser tanto negativas como positivas.
Tornar nossas “sombras” conscientes ajuda a equilibrar polos sempre presentes na balança da vida. Opostos buscam a própria unidade. 
O que se conflita com nossos desejos chega a contribuir para que uma terceira solução se apresente de maneira espontânea, naturalmente.  
Esvaziar-se, “sentar e esperar”, atitudes que podem conduzir ao chamado estado de “graça”. A intuição possui um papel aqui.
O que recebe os nomes de divino ou mítico, de espiritualidade ou “outra dimensão” encerram o que tem a ver com a totalidade dos fundamentos da alma.
Uma moeda partida ao meio consegue encaixe perfeito entre as partes. Corpo e mente, materialidade e a parte espiritual, exigem uma cooperação tipo consciente/inconsciente.
A luta entre opostos é acompanhada pela intuição e pelo conhecimento do que corresponde às tensões divergentes no mundo. Ser paciente pode ajudar.
O que ocorre num plano maior se produz também no mais ínfimo e subjetivo da alma.
Quando o conhecimento científico utiliza o termo “inconsciente”, geralmente, confessa sua própria ignorância.
Fora da experiência sensível, o que parece estranho, pode ser algo autêntico. Por exemplo, a noção do bem ligado a Deus e a do mal ligado aos maus espíritos.

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