04/07/2014

MITOS E RENASCIMENTO



Chega a acontecer de não percebermos que uma realidade concreta pode não passar de uma situação psíquica.
Uma forma de se desligar das emoções perturbadoras são os exercícios de yoga. Valem para se recobrar a calma. O passo seguinte é transformar as emoções em imagens. Torná-las conscientes é salutar.
Ao construir meus bonecos da commedia dell’arte, no caso, forma involuntária de buscar o meu mito.
É a mitologia que abre as portas da psique humana inconsciente. Através dela, os arquétipos do nosso viver. O que reaparece sempre e por toda parte...
O mito do herói, muito presente. Como exemplo, o caso bíblico de Jonas e a baleia.
Jonas são aqueles que fogem de um caminho a percorrer, sendo engolidos pelo que transforma a vida em angústia e confusões.
Todos, ao vir ao mundo, teríamos uma rota a cumprir? Bela questão!
As portas da meta evolutiva são estreitas... Eis o fato. Mil complicações fazem parte da existência. Só uma lei é resplandecente: a do amor.
O inconsciente encerra vestígios de experiências antigas, que os mitos e contos da literatura universal ajudam a desvendar.
Personagens da mitologia são plásmicos, modelos dos humanos com suas fantasias, sonhos, ideias delirantes e ilusões.
O mito do herói que retorna do ventre da baleia é semelhante à história de tantos internos de comunidades terapêuticas. Minha experiência em hospital psiquiátrico para usuário de drogas confirma isso.
Jovens e adultos expelidos pelo monstro social, depois ajudados para se recuperar do forte trauma sofrido. Além da terapia, a família e os amigos têm importante papel aqui.

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