16/05/2014

ACASO OU CASO



O tempo, longe de ser uma abstração, chega a ligar acontecimentos para nós inexplicáveis.
Não é linear, mas descontínuo, circular. O antes e o depois não fazem sentido.
Há coisas que não se percebe pela relação puramente causal.
Chegam a ocorrer dois fatos opostos, simultaneamente, por certas condições que não se explicam.
Sincronicidade é o termo que exprime coincidências significativas sem um elo racional elucidativo.
Por trás da sincronicidade há desígnios que mal podemos sacar.
Temos o vício de querer tudo na “ponta da língua”. Isso, a ver com os “idiotas da objetividade”.
A chamada “fé raciocinada” pode exigir tempo, para que certos fenômenos, tidos como incompreensíveis, se aclarem.
Há situações que não se ligam racionalmente, a não ser por outro desenrolar de fenômenos.
Fora da relação de causa e efeito (sonhos, visões, premonições), existe o que se entrelaça num mesmo conteúdo significativo.
Não confundir sincronicidade com sincronismo. Sincronismo é apenas a aparição simultânea de duas ocorrências.
Intelectos, na linha exclusiva da preocupação com o racional, costumam ser incapazes de pensar sobre o que não é simples acaso.
“O acaso é o caso do caso”, ou há ordenações que fazem sentido.

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