O
tempo, longe de ser uma abstração, chega a ligar acontecimentos para nós
inexplicáveis.
Não
é linear, mas descontínuo, circular. O antes e o depois não fazem sentido.
Há
coisas que não se percebe pela relação puramente causal.
Chegam
a ocorrer dois fatos opostos, simultaneamente, por certas condições que não se
explicam.
Sincronicidade
é o termo que exprime coincidências significativas sem um elo racional
elucidativo.
Por
trás da sincronicidade há desígnios que mal podemos sacar.
Temos
o vício de querer tudo na “ponta da língua”. Isso, a ver com os “idiotas da
objetividade”.
A
chamada “fé raciocinada” pode exigir tempo, para que certos fenômenos, tidos
como incompreensíveis, se aclarem.
Há
situações que não se ligam racionalmente, a não ser por outro desenrolar de fenômenos.
Fora
da relação de causa e efeito (sonhos, visões, premonições), existe o que se
entrelaça num mesmo conteúdo significativo.
Não
confundir sincronicidade com sincronismo. Sincronismo é apenas a aparição
simultânea de duas ocorrências.
Intelectos,
na linha exclusiva da preocupação com o racional, costumam ser incapazes de
pensar sobre o que não é simples acaso.
“O
acaso é o caso do caso”, ou há ordenações que fazem sentido.
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