O
bonito da intelectualidade é que uma pessoa reverbera em outra.
Cada
vez descubro mais sobre o nome que dei ao meu livro de estreia: “Ecos e
Sombras”. É o caso de reverberações, entrando aí meu cotidiano, marcado pela
própria época e “dilemas, paradoxos e contradições”, as sombras digo eu, de que
fala Tostão, comparando futebol e vida. Outra obra, em e-book, é “Ninho de Silêncio”. Reflexão posterior
sobre o nome: Silêncio, ponto zero, como contagem regressiva, antes do lançamento
de um foguete. Associar o que digo às artes visuais, um passo. Em arte, tudo se
converge ou dispersa. Espaço para pureza e claridade, ou partida para novo estado
a conquistar. No caso, hoje, memória que vai se esvaindo em vivaz encontro de
mim para comigo. Claro que vivo um amor
literário, na forma como se autopercebe o grande crítico Harold Bloom, que se
estende às artes que pratico. Trocas entre um autor e outro. Camila Andrade me
ajudou nesse primeiro livro digital, para que ele saísse pela Amazon, baratinho.
No caso, troca entre avô e neta.
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