19/03/2014

O NADA



De repente você percebe que está vivendo num buraco. Sem encarar este buraco, este nada, difícil voltar à vida, aos outros.
O sentido do “nada” que falo é fascinante. Se há a percepção do “nada”, existe alguma coisa.
Ao entrar no “nada”, o deserto adquire vida. O vazio estéril torna-se o vazio fértil.
Imagine, você se sentir assim... não sendo nada, apenas funcionando.
Com obstáculos, podemos nos sentir mais “quentes”. Caso contrário, o risco é virar dondoca. Não há necessidade de outra pessoa para se confortar.
Podemos criar nosso próprio conforto e ainda confortar outras pessoas.
Há quem só se identifica com o próprio computador. E que depende das redes sociais para colorir a vida.
Nosso ser social precisa se integrar com nossa parte animal. Aqui a vitalidade, para que a gente não só dependa da masturbação mental.
Bata com as costas das mãos fechadas na parte mole das costas acima dos rins. Quanta energia você mesmo consegue produzir!
Costumamos gastar a “boa energia” em desejos que não se realizam e na expectativa com relação ao comportamento dos outros.
Antes de mais nada precisamos do apoio da nossa existência física para não se deter em pensamentos que nos enfraquecem. Há uma vida fantasiada que tomamos por real.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário