De
repente você percebe que está vivendo num buraco. Sem encarar este buraco, este
nada, difícil voltar à vida, aos outros.
O sentido
do “nada” que falo é fascinante. Se há a percepção do “nada”, existe alguma
coisa.
Ao entrar
no “nada”, o deserto adquire vida. O vazio estéril torna-se o vazio fértil.
Imagine,
você se sentir assim... não sendo nada, apenas funcionando.
Com
obstáculos, podemos nos sentir mais “quentes”. Caso contrário, o risco é virar
dondoca. Não há necessidade de outra pessoa para se confortar.
Podemos
criar nosso próprio conforto e ainda confortar outras pessoas.
Há quem só
se identifica com o próprio computador. E que depende das redes sociais para
colorir a vida.
Nosso ser
social precisa se integrar com nossa parte animal. Aqui a vitalidade, para que
a gente não só dependa da masturbação mental.
Bata com
as costas das mãos fechadas na parte mole das costas acima dos rins. Quanta
energia você mesmo consegue produzir!
Costumamos
gastar a “boa energia” em desejos que não se realizam e na expectativa com
relação ao comportamento dos outros.
Antes de
mais nada precisamos do apoio da nossa existência física para não se deter em
pensamentos que nos enfraquecem. Há uma vida fantasiada que tomamos por real.
Nenhum comentário:
Postar um comentário