Todos temos um modelo, consciente ou não.
A tendência é de se procurar adaptar a realidade a esse modelo.
Penso em situações difíceis, em que outras
pessoas estão em jogo. Elas podem ser tomadas para reforçar nossas hipóteses,
fantasias e teorias.
Quem se adapta a mim e me serve?
O todo existe em primeiro lugar. A
abstração é feita por nós, dependendo do contexto do qual necessitamos.
O problema desses condicionamentos é que
produzem resultados artificiais. As mudanças verdadeiras ocorrem de outra maneira,
por si mesmas.
Nosso organismo corpomente não é algo
mecânico, que apenas funciona.
A comunicação nas relações interpessoais
ocupa o centro da vida, ou seja, exige tomada de consciência.
Tergiversar é utilizar-se de evasivas,
fugindo da realidade. A realidade cobra, muitas vezes gerando conflito com nós
mesmos.
No enfrentamento dessas situações temos
recursos nem imaginados.
Cada emoção se expressa no sistema
muscular.
Tudo o que sentimos: a espera, a alegria,
a fome... O mundo é assim; não podemos fugir daquilo que o mundo é.
O básico é que temos de assumir
responsabilidade pela própria vida.
Sempre culpar o que está fora de nós é um
escape.
Quando ficamos tensos, um caminho é nos
retrair. Assim poupamos nossa própria força.
Retrair-se para uma situação na qual se
pode obter apoio... Aí retomar a realidade com novas energias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário