21/03/2014

NO JOGO



Todos temos um modelo, consciente ou não. A tendência é de se procurar adaptar a realidade a esse modelo.
Penso em situações difíceis, em que outras pessoas estão em jogo. Elas podem ser tomadas para reforçar nossas hipóteses, fantasias e teorias.
Quem se adapta a mim e me serve?
O todo existe em primeiro lugar. A abstração é feita por nós, dependendo do contexto do qual necessitamos.
O problema desses condicionamentos é que produzem resultados artificiais. As mudanças verdadeiras ocorrem de outra maneira, por si mesmas.
Nosso organismo corpomente não é algo mecânico, que apenas funciona.
A comunicação nas relações interpessoais ocupa o centro da vida, ou seja, exige tomada de consciência.
Tergiversar é utilizar-se de evasivas, fugindo da realidade. A realidade cobra, muitas vezes gerando conflito com nós mesmos.
No enfrentamento dessas situações temos recursos nem imaginados.
Cada emoção se expressa no sistema muscular.
Tudo o que sentimos: a espera, a alegria, a fome... O mundo é assim; não podemos fugir daquilo que o mundo é.  
O básico é que temos de assumir responsabilidade pela própria vida.
Sempre culpar o que está fora de nós é um escape.
Quando ficamos tensos, um caminho é nos retrair. Assim poupamos nossa própria força.
Retrair-se para uma situação na qual se pode obter apoio... Aí retomar a realidade com novas energias.

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