Quando a gente
pensa não ser tão forte como imaginava, nem tão determinado, isso pode ajudar.
Sentir que se assume
responsabilidade pelo proceder consigo mesmo... Parece que vamos ganhando novas
forças.
Pensar que
aborrecemos os outros nos leva a se aborrecer. Até achamos, de forma
pessimista, que ninguém ajuda ninguém.
Ao chocar, talvez
com verdades desagradáveis, o outro acaba por carregar você nos próprios
afazeres diários.
Você sentir que é
melhor se calar, pode ser útil. Mas só calar conduz a rachaduras. Sei que há
outras formas, não verbais, de expressão...
Parece, às vezes,
que tentam me evitar. E eu que pretendia ser um manto protetor de oferta de poder!...
Queremos que as
pessoas sintam que a gente existe. Nas redes sociais e facebook é isso o
pretendido?
Não agrada ser
ignorado. Redistribuir forças e prazer, forma também de melhorar a autoestima.
Achar que
encontrou o “caminho” pode ser enganoso. Sempre há mais de um “caminho”...
Muitos,
desiludidos, preferem ver o campo minado para não se frustrar. O próprio ego
tido como um valor inalienável.
Quando prefiro
fazer arte, talvez seja por que me sinto assim. Arte aceita transgressão. Que doa a quem doer.
Não se consegue
passar a própria chave que abre portas de esclarecimento. O que me faz bem,
necessariamente não é para meu interlocutor.
Minha atual reflexão
pode servir de base para pessimismo. Sei também que, alguma angústia, pode
abrir frestas de luz e ar.
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