10/03/2014

CARNAVAL, CINEMA E VIDA (Cont.)



Partilhar a dor de quem sofre, um dever. Não é o que as religiões deveriam ensinar?

Há muitas escravidões contemporâneas... Um sufoco referir-se a elas. Eis um papel das artes e da literatura.

Precisamos nos sentir bem com os diferentes, sejam negros e brancos, vermelhos e amarelos... Fobias levam a um desvio do próprio rumo.

Pular da vanguarda ao academismo ou vice-versa, sem se corar. Deixemos de ser pretenciosos.

Gente mixa sobe loucamente antes de se esborrachar. Capitalismo financeiro leva a isso? Menos autoemulação.

Para certas pessoas, o mundo é preto e branco; para outras, a pigmentação é o colorido. Cores cobrem o que é fétido.

Quando o homem aprenderá a respeitar a própria humanidade? Não sabem mais ser solidários e amorosos? Outros tempos...

Quando é que nos credenciamos para ser surpreendentes? Acho que ontem aconteceu isso.

Sinto que sou alguém complicado, com desenvolturas que não aprovo. Afinal, quem sou para merecer considerações de tal tipo?

Quero perder uma marca que penso de outros tempos: a de ser ambicioso. Problemas?... Resta remediá-los. Haja tempo!

Não quero ser uma pessoa rifada... Personalidade é a marca.

Das festas, para que não sejam melancólicas, um bom samba poderia ajudar. Dança de salão, como diálogo e respeito mútuo.

Muitas cores, em desfiles, enjoam no esbanjamento.

Parte final da sequência “Carnaval, Cinema e Vida”. Meus tweets, meus salmos. Feitio de oração. (Pintura, ES, “Útero”)

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