Fora do que o chefe ou mentor impõem temos as trocas: simpatia,
prestígio, consideração, coesão, comunicação, liderança, etc.
Não esquecer que líder não existe, mas liderança (fenômeno de
grupo). Alguém lidera quando atende às necessidades de um grupo.
Ao surgir a compreensão, deixa-se o nível mecânico de atitudes e
comportamentos.
Regulamentos e burocracia prevalecem quando as deliberações não decorrem
de cooperação mais espontânea.
O mais espontâneo tem a ver com o sentimento de “nós” e o ato de pensar
o que o outro pensa (reversibilidade).
Lembro que sob pressão pouco se é responsável.
A grupoanálise contribui para a maior tomada de consciência.
Implica em autorregulação (feedback ou retroalimentação).
A “infância”do ser humano pode chegar até os 30 anos. Fora da
cooperação, não se amadurece.
Aprecio a percussão (tambores, batuque). Processos rítmicos contribuem
para ações coletivas.
Maior autonomia na elaboração de regras; amortização nas trocas
sociais e maior compreensão no processo comunicativo...
Alto grau de estereotipia (o líder, o craque, prêmios) podem ser
obstáculos à maior autonomia.
Hierarquia, ordens que provêm de fora, tendem a gerar o individualismo
competitivo. Perde-se em autonomia e criatividade.
Costuma haver resistência intransponível à autorregulação onde a ordem
é a da bicada (clâ famíliar, instituições). O indivíduo deixa de ser a “flecha”
na práxis grupal.
Há estruturas preexistentes que condicionam a pobreza na maturação
do ser humano. Ninguém vira “pessoa”quando inexiste o clima cooperativo.
O que vemos hoje (e sempre?): trocas valorativas centradas no ego.
Dependência e maior incapacidade de comunicação.
Hierarquia e chefia; ensino doutrinário e política antidemocrática
afastam os indivíduos da autonomia, da cooperação e da plena comunicação.
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