Maior importância é dada às coisas ou às
pessoas?
Ao pregar o amor, cabe refletir se também se
produz amorização.
O ato de pensar na busca de significados pode
ser um escape para que não se tenha uma vivência real.
Uma coisa são as intenções; outra, a prática
cotidiana.
Um excesso de verbalização costuma suprir a
carência de vivências concretas.
Intelectualismo tanto pode significar
processos de alto nível operatório, como palavras, palavras, palavras.
Insistir em afeto e sentimentos isso não quer
dizer que se operacionaliza a afetividade.
Nem sempre o que funciona como protesto segue
regulações dos paradigmas anunciados.
Bater no peito ou levantar o punho, tais
ritmos podem estar longe de regulações equilibradas.
Democracia é mais prática do que arroubo verbal.
Gritos podem significar vagidos
inconsequentes... Desabafo por falta de ações efetivas numa direção pretendida.
Ações reais chegam a produzir logicização
(normas), amorização (valores) e a desejada comunicação (significações).
O processo relacional exige a concretização
do “amor ao próximo”em termos de respeito menos casuístico.
Pretender respeito a quem não nos respeita é
como jogar fora a criança com a água da bacia.
Explosões instintivas constituem sintoma de
rigidez arcaica do próprio egocentrismo.
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