30/01/2014

NOSSOS PARADOXOS



Maior importância é dada às coisas ou às pessoas?
Ao pregar o amor, cabe refletir se também se produz amorização.
O ato de pensar na busca de significados pode ser um escape para que não se tenha uma vivência real.
Uma coisa são as intenções; outra, a prática cotidiana.
Um excesso de verbalização costuma suprir a carência de vivências concretas.
Intelectualismo tanto pode significar processos de alto nível operatório, como palavras, palavras, palavras.
Insistir em afeto e sentimentos isso não quer dizer que se operacionaliza a afetividade.  
Nem sempre o que funciona como protesto segue regulações dos paradigmas anunciados.
Bater no peito ou levantar o punho, tais ritmos podem estar longe de regulações equilibradas.
Democracia é mais prática do que arroubo verbal.
Gritos podem significar vagidos inconsequentes... Desabafo por falta de ações efetivas numa direção pretendida.
Ações reais chegam a produzir logicização (normas), amorização (valores) e a desejada comunicação (significações).
O processo relacional exige a concretização do “amor ao próximo”em termos de respeito menos casuístico.
Pretender respeito a quem não nos respeita é como jogar fora a criança com a água da bacia.
Explosões instintivas constituem sintoma de rigidez arcaica do próprio egocentrismo.

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