
Promiscuidade é insatisfação pessoal. A questão: “desejar”, escravo de apetites, numa espécie de escape, satisfação momentânea. Ignorância? Ausência de uma consciência menos tacanha? Criticado, fique consigo mesmo. E tire uma lição daí. São tantos os preconceitos quanto infinita a nossa incongruência. O corpo, em tudo, é instrumento do espírito. Cuidar do lado espiritual, numa sociedade voltada para o consumo e banalidades, não é tarefa fácil. Com piedade de si, você culpa alguém... E se dilui no outro. Vai perdendo a própria identidade. Ao estabelecer pobres limites, ficamos no aquém de uma vida saudável. Além de nossos limites, um Deus mais interiorizado participaria em nós. Não o distante Deus celestial... Quem não se doa, fica sem a posse de si. Escrevo para quê?... Descortinar caminhos, refletir sobre rotas cansadas, derrubando barreiras que obstaculizam nosso desenvolvimento? Ampliar os próprios horizontes... Que o sol nos oriente. A confusão do mundo gira em torno de fundamentalismos, guerras acontecem a partir de seitas fechadas, até em nome de um Deus. A mente humana é que cria a ilusão e a realidade. Para se sair de uma “situação de parafuso”, necessário dialogar. É o que pode nos conduzir à retomada de si mesmo. Quem aponta o dedo para fora, por certo oculta os próprios equívocos. Ver-se num patamar superior, estímulo para a opressão dos semelhantes. Você se sentir à margem, talvez ajude para o exercício da humildade. Só possuímos aquilo que compartilhamos. Valemos pelo que somos, não pelo que fomos. Que a parte humana e social não sufoque a espiritual. Respeito é importante. Mas sem informalidade corre-se o risco de a pessoa não se assumir. Sem morrer metaforicamente, ou de forma natural (jamais a morte que se provoca), como sair do lugar?
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