NOVA PERCEPÇÃO

Mudar a própria percepção que temos das coisas só seria nova por não estarmos acostumados com ela. A nascente, dentro de nós, não fora. Ocorre quando inspirados, algo como um estalo, chegam a dizer. As ideias que me foram passadas por Adriana Canova, assim como ela o fez, eu as disponibilizo pelo blogger. Nós nos acostumamos com narrativas (textos e falas) com começo, meio e fim. Novelas se especializam nisso. Existe uma espécie de “agora contínuo”, consciência multidimensional que precisamos ativar. “Agora contínuo”, grande tela, cujos sinais estão aí para dialogar conosco. Um enredo não linear, cujas peças podem ser movimentadas, como escolhas prévias a experimentar. “Agora contínuo” implica em atenção para o presente, livre de ansiedades e preocupações com o futuro. O passado só deixou sinais; o futuro ainda não aconteceu. Cabe, naturalmente, um certo controle do próprio imaginário. Se estamos com receio de ficar doentes (o exemplo é de Canova), logo surgirá em nossa vida alguém a nos sinalizar a respeito disso. Daí, certa apreensão pela nossa dúvida. Isto é um sinal. Ajuda na travessia, face a desafios. Até pânico, pelo risco de se manifestar e materializar aquela doença. Sinais são frequentes. Por vezes temos que mudar a rota no enredo escolhido. Eles são fontes amigas de informação. Foram postos por nós mesmos. Estar atentos no “agora contínuo”, forma de clarificar a própria existência.