02/05/2011

INIMIGO PÚBLICO OU DE FACÇÕES

Torcidas de futebol que se engalfinham, uns contra os outros; a moçada nos megaeventos de música pauleira; a que sai às ruas num frenesi pela morte ou condenação de alguém tido como inimigo público ou de facções. A mesma massa acéfala, que na História, crucifica. A que, no mundo carrega cadáveres num funeral de protesto. O povo e a juventude que assombra pela irreflexão e impulsos de “mata-mata”. (Esta expressão incorporada ao campeonato de futebol é bem sintomática.) A violência nada sutil, cada vez mais explícita traduz impulsos límbicos e cavernosos. Está no mundo de hoje, no povo, nos jovens e nas elites. É quando as coisas não melhoram.

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