Nem todas as
leis foram descobertas. O contato entre vivos e mortos vem sendo descrita desde
a antiguidade. A Bíblia enfoca inúmeros casos. Quando surge a determinação para
que a relação não deve se efetivar (Moisés) o motivo implícito é que os considerados
não-vivos estão pré-determinados para outros fins. Influentes religiosos tratam
do assunto. Invocar numa conjuração não é bom alvitre. Fenômenos tidos como
medianímicos já foram plenamente descritos e sua prática é fácil de encarar. Há
obras sérias a respeito e cientistas informam sobre positivas experiências nessa
área (Willian Crookes, químico e físico britânico e as materializações de Katie
King). Num toque que motiva interessados estão os sonhos reveladores, comunicações
psicofônicas, claras audiências e vidências, efeitos físicos, psicografia,
intuitividade, além de formas implícitas e explícitas nas relações com fenômenos
chamados de paranormais. Ainda existe a tendência de considerar sobrenatural as
ocorrências, por ignorância, medo ou interesses visivelmente corporativos. Eles,
na forma como são expressos, abalariam crenças, quando a inteligência não raciocina
ou despreza por mera acomodação passiva. É, também, seguir ao largo na competição
pelo rebanho de adeptos e filiados, na pretensa autoridade absoluta de crenças
e teorias. Acreditamos que os “ismos” irão perdendo força numa perspectiva mais
fenomenológica. Fatos pesam mais do que teorias, alcançando provas em nossa época
de computação quântica. Ciência, filosofia, tecnologia e religião não precisam
de rótulos. Ciência e metafísica estarão cada vez mais irmanadas. A compreensão
dos “comos” nas estruturas rendem mais para o saber do que “porquês” cumulativos.
Ao chamar mediunidade de sincronicidade tal
termo ajuda na compreensão da coincidência significativa ou a equivalência de
um estado psíquico ou um acontecimento que não apresenta relações causais entre
si. A discussão de animismo e práticas medianímicas, opondo uma coisa a outra,
pertence, talvez, ao rol de estéreis cogitações. Já se acredita na presença de
dados anímicos que não invalidam comunicações entre vivos e mortos. Intérprete
e espírito desencarnado vivem uma simbiose. Análises contribuem para que se
aprenda sobre a co-participação. Em que medida um influencia o outro? O fenômeno da “voz direta e falada”, quando em
língua desconhecida do médium, é potente auxiliar no esclarecimento. Outra
coisa é quando – caso da mediunidade de Chico Xavier – o amplo desconhecimento
de dados sobre a relação do consulente com o espírito aparece na mensagem recebida.
A vida de Chico possui solidez pela diversidade de formas mediúnicas de atuação
e recepção. Ele psicografou mais de 400 obras. Campo vasto de estudo. Hoje, no
momento em que a Física Quântica adentra a tecnologia da informática não se
concebe a negação pura e simples das manifestações dos espíritos tidos como desencarnados.
Nas muitas moradas da casa de Deus vamos das carnes às essências. É quando existir
não é menos pior, fazendo parte da escala evolutiva.
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