15/11/2017

VIVOS E MORTOS

Nem todas as leis foram descobertas. O contato entre vivos e mortos vem sendo descrita desde a antiguidade. A Bíblia enfoca inúmeros casos. Quando surge a determinação para que a relação não deve se efetivar (Moisés) o motivo implícito é que os considerados não-vivos estão pré-determinados para outros fins. Influentes religiosos tratam do assunto. Invocar numa conjuração não é bom alvitre. Fenômenos tidos como medianímicos já foram plenamente descritos e sua prática é fácil de encarar. Há obras sérias a respeito e cientistas informam sobre positivas experiências nessa área (Willian Crookes, químico e físico britânico e as materializações de Katie King). Num toque que motiva interessados estão os sonhos reveladores, comunicações psicofônicas, claras audiências e vidências, efeitos físicos, psicografia, intuitividade, além de formas implícitas e explícitas nas relações com fenômenos chamados de paranormais. Ainda existe a tendência de considerar sobrenatural as ocorrências, por ignorância, medo ou interesses visivelmente corporativos. Eles, na forma como são expressos, abalariam crenças, quando a inteligência não raciocina ou despreza por mera acomodação passiva. É, também, seguir ao largo na competição pelo rebanho de adeptos e filiados, na pretensa autoridade absoluta de crenças e teorias. Acreditamos que os “ismos” irão perdendo força numa perspectiva mais fenomenológica. Fatos pesam mais do que teorias, alcançando provas em nossa época de computação quântica. Ciência, filosofia, tecnologia e religião não precisam de rótulos. Ciência e metafísica estarão cada vez mais irmanadas. A compreensão dos “comos” nas estruturas rendem mais para o saber do que “porquês” cumulativos. Ao chamar mediunidade de  sincronicidade tal termo ajuda na compreensão da coincidência significativa ou a equivalência de um estado psíquico ou um acontecimento que não apresenta relações causais entre si. A discussão de animismo e práticas medianímicas, opondo uma coisa a outra, pertence, talvez, ao rol de estéreis cogitações. Já se acredita na presença de dados anímicos que não invalidam comunicações entre vivos e mortos. Intérprete e espírito desencarnado vivem uma simbiose. Análises contribuem para que se aprenda sobre a co-participação. Em que medida um influencia o outro? O  fenômeno da “voz direta e falada”, quando em língua desconhecida do médium, é potente auxiliar no esclarecimento. Outra coisa é quando – caso da mediunidade de Chico Xavier – o amplo desconhecimento de dados sobre a relação do consulente com o espírito aparece na mensagem recebida. A vida de Chico possui solidez pela diversidade de formas mediúnicas de atuação e recepção. Ele psicografou mais de 400 obras. Campo vasto de estudo. Hoje, no momento em que a Física Quântica adentra a tecnologia da informática não se concebe a negação pura e simples das manifestações dos espíritos tidos como desencarnados. Nas muitas moradas da casa de Deus vamos das carnes às essências. É quando existir não é menos pior, fazendo parte da escala evolutiva.



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