O papel das holdings, como empresas centrais, chega
a ser “divino”. Perdoem a ironia. São protetoras, e, como na idade avançada,
tem-se a prescrição por ilícitos não apurados ou punições mais curtas para os
infratores. Salvos pelos destroços que causam através das empresas-filhas e nos
atos contra os cofres públicos. Privilégio protetor no caso de criminosos com
mais de 70 anos. Benefício a políticos hierarquicamente superiores (ministros,
deputados). Holdings aprovam ou orientam.
Ministério Público e Polícia chegam a tomar consciência sobre “quem sabe o quê”
e de “quem agiu como e quando”? Vale mexer na casta dirigente? Eis o que pode
ameaçar poderes fiscalizadores e punitivos. Muito *colarinho branco” já foi
para as grades, alguns fechando o calendário de muitos natais. Tanta corrupção,
o país que se defenda. Desde sempre não tem sido assim? Sem recibo assinado, só
por delações, a safadeza corre solta. Políticos e gente empreendedora na jogada.
Há momentos em que acordos de colaboração traiçoeira funcionam. Motivos não são
fáceis de apurar. Claro que tudo se reflete na consciência dos envolvidos em ilicitudes.
Para as empresas, acordo de leniência, tolerar crimes, pois o país não pode
parar. Aos sujeitos infratores o escudo protetor da idade. Como fica a lei para
ser cumprida? Um jeito ao mudar palavras. Estar em conformidade com o
constituído legal é chamado de “compliance” (o mesmo que tolerância?). Traição
é “delação premiada”. Claro que a raíz do problema está na eficiência e no
apuro moral e ético das investigações. A suspeita em fatos. Sem empulhações e
“ouvidos moucos”.
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