Nesta época do digital surgiram noções
do tipo “pós-verdade” e “cultura pós-factual”. Verdade e mentira a investigar. Sem
análise, como ficamos? A matéria “Falso, demasiado falso”, de Oswaldo Giacoia
Junior, publicada na Folha de 19-2-2017, analisa a questão sobre o que é verdadeiro no manancial informativo. Do
que chega até nós, o que é falso? Como professor senti o problema do conhecimento
que hoje deságua no aluno pela via expressa da internet. A questão de se dar
bem com vários setores da vida – economia, política, educação, arte, cultura,
etc. –, não é para qualquer um. A comodidade de com simples toques com o dedo
se conseguir obter informações e dados poupa um bocado de massa cinzenta. O
pessoal da rede social sofreria as piores consequências. Claro que se torna corriqueiro
misturar alhos com bugalhos. Por boa ainda que por má intenção. A capacidade de
selecionar informações sempre precisa ser melhorada. Você se aprimora com leituras,
o ato de escrever, reflexão, diálogo... Muitas as fontes de aprimoramento o que
inclui escolas, boa literatura e fruição estética em teoria e prática. A aprendizagem
em aulas, quando se exige ou recomenda trabalhos escritos, o aluno poderia ter
um caderno de apontamentos, de preferência também com imagens, onde ele exercitaria
os modos de expressão. Se o texto é reprodutivo da internet, que a fonte fique
clara. Nos tempos da “pós-verdade”, pensar por si e assumir responsabilidades,
treino para o dia a dia.
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