22/02/2017

NA CONSERVAÇÃO DA VIDA

Nesta época do digital surgiram noções do tipo “pós-verdade” e “cultura pós-factual”. Verdade e mentira a investigar. Sem análise, como ficamos? A matéria “Falso, demasiado falso”, de Oswaldo Giacoia Junior, publicada na Folha de 19-2-2017, analisa a questão sobre  o que é verdadeiro no manancial informativo. Do que chega até nós, o que é falso? Como professor senti o problema do conhecimento que hoje deságua no aluno pela via expressa da internet. A questão de se dar bem com vários setores da vida – economia, política, educação, arte, cultura, etc. –, não é para qualquer um. A comodidade de com simples toques com o dedo se conseguir obter informações e dados poupa um bocado de massa cinzenta. O pessoal da rede social sofreria as piores consequências. Claro que se torna corriqueiro misturar alhos com bugalhos. Por boa ainda que por má intenção. A capacidade de selecionar informações sempre precisa ser melhorada. Você se aprimora com leituras, o ato de escrever, reflexão, diálogo... Muitas as fontes de aprimoramento o que inclui escolas, boa literatura e fruição estética em teoria e prática. A aprendizagem em aulas, quando se exige ou recomenda trabalhos escritos, o aluno poderia ter um caderno de apontamentos, de preferência também com imagens, onde ele exercitaria os modos de expressão. Se o texto é reprodutivo da internet, que a fonte fique clara. Nos tempos da “pós-verdade”, pensar por si e assumir responsabilidades, treino para o dia a dia.


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