30/07/2016

O CREDO DA MÍDIA

Há momentos em que  percebemos melhor os próprios defeitos. Foco em rotina, saúde, vida doméstica e privada. Organizar a casa e os horários, embora o desejo seja buscar autonomia no pensamento e nas ações. Irritação quando outros nos flagram os erros. Preferimos que nos deixem cometer certas falhas, maneira de aprender a corrigi-las. Claro que o ideal é extrair o máximo do próprio tempo, o que pode incluir “sentar e esperar”.
O que vou lendo e vendo em jornais televisivos atinge um ponto de saturação. É tanto pano pra manga...
A propósito, tenho pensado no que me falou o Janjão sobre as “formas-pensamento”. O pensar e o imaginar, explicando a realidade. Daí valer a pena um certo otimismo... Sem a basbaquice do romantismo doentio. Já obtive confirmação de que ao pensar em simples dor de cabeça ela pode acontecer. Que cada um reflita sobre essa hipótese, para mim plausível. É como se se dissesse: “trair e coçar é só pensar”.

Vou me aborrecendo ao ler, ver e ouvir sobre corrupção, prisões, crimes de todo tipo, o que é ilegal defendido como lícito, gestos nobres ou não, manobras para encobrir falcatruas. O derrame de dados econômicos e políticos (desemprego, inflação, gastos com contratações e aumentos para os poderes). Previdência e imprevidência. Acertos e desacertos. Desvio de recursos públicos e distribuição de propina. A intimidação como método. Folclóricos políticos. Conciliação de interesses. Investigações dos muitos que sobram.Tudo no mesmo balde, cores com tênues alterações. Muita ousadia, ganância e ambição. O submundo do Congresso. Alianças forjadas com lobistas e grandes empresários. E por aí vai.

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