Há momentos em que percebemos melhor os próprios defeitos. Foco
em rotina, saúde, vida doméstica e privada. Organizar a casa e os horários,
embora o desejo seja buscar autonomia no pensamento e nas ações. Irritação
quando outros nos flagram os erros. Preferimos que nos deixem cometer certas
falhas, maneira de aprender a corrigi-las. Claro que o ideal é extrair o máximo
do próprio tempo, o que pode incluir “sentar e esperar”.
O que vou lendo e vendo em jornais
televisivos atinge um ponto de saturação. É tanto pano pra manga...
A propósito, tenho pensado no que
me falou o Janjão sobre as “formas-pensamento”. O pensar e o imaginar, explicando
a realidade. Daí valer a pena um certo otimismo... Sem a basbaquice do
romantismo doentio. Já obtive confirmação de que ao pensar em simples dor de
cabeça ela pode acontecer. Que cada um reflita sobre essa hipótese, para mim
plausível. É como se se dissesse: “trair e coçar é só pensar”.
Vou me aborrecendo ao ler, ver e
ouvir sobre corrupção, prisões, crimes de todo tipo, o que é ilegal defendido
como lícito, gestos nobres ou não, manobras para encobrir falcatruas. O derrame
de dados econômicos e políticos (desemprego, inflação, gastos com contratações
e aumentos para os poderes). Previdência e imprevidência. Acertos e desacertos.
Desvio de recursos públicos e distribuição de propina. A intimidação como
método. Folclóricos políticos. Conciliação de interesses. Investigações dos
muitos que sobram.Tudo no mesmo balde, cores com tênues alterações. Muita
ousadia, ganância e ambição. O submundo do Congresso. Alianças forjadas com
lobistas e grandes empresários. E por aí vai.
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