Se tudo possui o seu reverso,
estamos em tudo. Nós e o mundo, uma coisa só. Não perder essa perspectiva ou
sempre se buscará bandidos fora de nós. A situação atual pela qual estamos
passando. Crise para uns; novas oportunidades, para outros... O que se ressalta
é o papel protagônico de quem é cidadão participante nas coisas da casa e do país.
Tal cosmovisão, rejeitada no cotidiano emocional, é entrada e, ao mesmo tempo,
saída para situações problemáticas no micro e no macro processo social. Ainda
que sejamos parte responsável, os tempos mudam num curso natural. Nada se perde,
tudo se transforma, pela nossa vontade ou não. É a ordem das coisas. Quando e
onde a entressafra? Embora pareça, nada se estaciona. No que tange à liderança
moral de caráter inquestionável, a uma fase, outra se sucede.
Os binômios ciência e fé, física e
metafísica, ciência e religião desafiam tanto aforismos impiedosos como o
mistério e o Eterno. O nebuloso a desvendar e o humano na montanha, com os
braços abertos, constituem belo desafio.
Eis as ferramentas de que dispomos:
visão, olfato, tato, paladar, audição, intelecto... Com elas temos a bússola da
psique (totalidade da mente): pensamento, sentimento, sensação e intuição – a
funcionar de forma equilibrada.
Não dá mais para protelar o enfoque
de importantes questões para a compreensão da vida. Incluí-las na égide de
hipóteses, excluindo aspectos doutrinários, pelo menos, exigiria mentes mais
abertas. Cabeças capazes de arejar a ciência oficial, nos seus múltiplos seguimentos.
Trata-se de conhecimentos, cujos representantes estão na Física, na Cosmologia,
na Biologia, na Psicologia, enfim nas mais diversas áreas, e ainda incluindo o
sagrado e o profano. Surge a necessidade de estudiosos a se multiplicarem em
todo o mundo. Não só nas universidades, mas em grupos informais de busca. Há os
que vivenciam situações cujos postulados fazem parte de estados de emancipação
espiritual. Farto material de leitura e palestras ao vivo e gravadas, filmes e o
dialogar com pessoas predispostas a um futuro mais pleno de ensinamentos. Na
linha da “fé raciocinada” temos químicos e físicos, geômetras e matemáticos.
Materialistas e ateístas chegam a entrar no barco de conquistas espirituais. Gente
da dúvida agnóstica, vão modificando sua concepção reducionista da Vida. Não se
pode afirmar, com certeza, que a matéria existe; o átomo é praticamente invisível
(um não é absolutamente igual a outro). Portanto cada átomo é único, personalizado.
Bruce H. Lipton, na obra “Biologia da Crença”, em seus estudos diz: “O conhecimento
sobre as células somente confirma o que os grandes sábios espirituais vêm nos ensinando
há séculos: cada um de nós é um espírito encarnado na matéria”. E prossegue:
“Posso afirmar categoricamente que a ciência me levou à espiritualidade, pois
as descobertas da física e do mundo das células mostram cada vez mais a existência
de um elo entre ciência e espiritualidade...”
Além da reencarnação, outros
postulados (não restritos a nenhuma seita): pluralidade dos mundos habitados
(hoje com estudos que vão sendo amplificados sobre o assunto), imortalidade
(vida depois da morte e manifestação dos espíritos), mediunidade (que Jung
chama de sincronicidade, ou pelo menos a relação de uma coisa com outra), e o
interesse pela Física Quântica (demonstrado por cientistas e teólogos).
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