A beleza e a moralidade. Esboço de ideias,
por vezes repetidas, ou com sutis diferenças, intuídas do “credo” de Emanuel
Darley e subscritas por E. Barsanulfo. Extraí de forma intuitiva o que chega a
ser chamado de “hipotipose” (em filosofia). Procurei seguir a linguagem de até
140 caracteres para postagem no Twitter e Facebook.
Estamos na aurora da vida consciente.
A verdade depende de tempos e lugares.
Toda revelação, embora perturbe, é progressiva. A verdade se
desvenda sempre.
O esquecimento temporário do passado (ponha passado nisso), é
condição indispensável de toda provação e de todo progresso.
O ser humano é aquilo que se fez. Nasce com débitos e créditos.
Toda vida culposa deve ser resgatada; toda falta cometida, todo
mal causado é dívida contraída.
Sofrimento não é resultado do acaso. Toda lágrima lava algo; dor e culpabilidade são sinônimos.
Estados de alma: entrar ou sair deles, cabe a cada um.
O inferno não é um lugar, mas uma condição de ser, um estado de
alma.
A alma transporta em si mesma as consequências dos próprios atos.
Não há ato útil sem proveito, falta sem sanção. Nenhuma ação se
sonega.
Tecemos em volta de nós o próprio destino.
Por nossa marcha presente, a marcha que seguiremos mais tarde.
Existem um inferno e um paraíso filosóficos, ligando causas além,
e aquém do tempo.
Justificar a própria existência pelas ações mais do que pela fé.
Necessário batalhar para o desenvolvimento do espírito.
A verdadeira vida não é a que multiplica os gozos.
A felicidade deve ser merecida. O preço: ser adquirida, não
concedida.
Justiça, sabedoria, virtude – na marcha do mundo, tanto quanto a
realidade física.
Tudo se liga, aos pontos de vista moral e físico; e na ordem dos
fatos, dos mais simples aos mais complexos.
Os mundos espiritual e material, ambos solidários.
Há uma ligação entre todas as coisas do mundo. Tudo interagindo e
sofrendo influência.
A ascensão dos seres ocorre numa progressão contínua. Transportes,
recuos, crises e as sanções consequentes.
A evolução não tende a se dar numa dinâmica puramente vertical e
de atos puros.
Todo ser humano é um resumo de existências anteriores. Compõe
vários personagens, formando um só.
A vida cresce no fluir de transformações. Até corpos em decomposição
seguem essa lei.
Todos são a alma que vive, que viveu e que deve continuar vivendo.
Temos tantos degraus sobre a cabeça como abaixo dos pés.
Todos os humanos têm origem, destino e aspiração comuns.
Um destino humano tem alguma coisa a cumprir, um progresso a
realizar.
Estados sucedem a outros estados, de uma coisa a outra.
Nada se perde. Tudo é uma metamorfose, uma transformação
necessária, um renovamento.
Tudo tem a sua razão de ser, seu alvo, seu fim.
(Hipotiposes – conceitos de forma intuitiva – postadas no Twitter
e Facebook, 10/2/2016.)
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