05/05/2015

ECOS E SOMBRAS 2

Sonhar sonhos, em compassos mais alvissareiros. Tudo depende de nós, unidos e redimidos em espaços, ventres pulsantes. Daí nascerão coisas boas, graças aos embriões a nos libertar de ônus adquiridos. Outras ideias entre os diferentes, porém dispostos a um mutualismo amoroso. Ao cabo de momentos, vidas podem se descortinar nas profícuas infusões de novas possibilidades. Chuva... Uma que irriga e recompõe a natureza dos espíritos. Festas a repercutir com os que não escondem as próprias lactências. Aprende-se a falar menos e a agir, quando o saber também contribui para que as boas ações não esmoreçam. Sem pretender eliminar a consciência do ciscar, iremos compreendendo o papel do amor e da humildade, salvaguarda do reforço que a alma exige. Assim não se perderá o papel de eterno aprendiz na escalada evolutiva. Altos e baixos a desafiar afoitos espíritos. Destinos regidos por cada um. Carmas... O dono deles é quem dá as cartas. Fala e postura, palavras e sentimentos são vareios dos que estão em  cômodos que viram úteros – os dos grupos de oração. Muito estudo com poucas ações, causa enfado. No vazio sobra o halo azul da Lua. O silêncio pode ser nutriente, até que as ideias ajudem nos impasses. Sem o desperdício das palavras a gente se contém. Acontece na difícil aprendizagem da espera com menos expectativas e muito amor no coração. Vivemos de ressonâncias, ecos e sombras. Viva a vida.

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