Sonhar sonhos, em compassos mais alvissareiros. Tudo depende de
nós, unidos e redimidos em espaços, ventres pulsantes. Daí nascerão coisas
boas, graças aos embriões a nos libertar de ônus adquiridos. Outras ideias
entre os diferentes, porém dispostos a um mutualismo amoroso. Ao cabo de
momentos, vidas podem se descortinar nas profícuas infusões de novas
possibilidades. Chuva... Uma que irriga e recompõe a natureza dos espíritos.
Festas a repercutir com os que não escondem as próprias lactências. Aprende-se
a falar menos e a agir, quando o saber também contribui para que as boas ações
não esmoreçam. Sem pretender eliminar a consciência do ciscar, iremos compreendendo
o papel do amor e da humildade, salvaguarda do reforço que a alma exige. Assim
não se perderá o papel de eterno aprendiz na escalada evolutiva. Altos e baixos
a desafiar afoitos espíritos. Destinos regidos por cada um. Carmas... O dono
deles é quem dá as cartas. Fala e postura, palavras e sentimentos são vareios
dos que estão em cômodos que viram
úteros – os dos grupos de oração. Muito estudo com poucas ações, causa enfado.
No vazio sobra o halo azul da Lua. O silêncio pode ser nutriente, até que as
ideias ajudem nos impasses. Sem o desperdício das palavras a gente se contém.
Acontece na difícil aprendizagem da espera com menos expectativas e muito amor
no coração. Vivemos de ressonâncias, ecos e sombras. Viva a vida.
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