16/08/2014

OLHO NO OLHO

A responsabilidade não escolhe o tamanho do grupo. Desde o pequeno ao grande grupo social.

Convivência harmoniosa é conquista para um humano que se preza.

Onde se acumula menos bens pessoais e muitos compartilham deveres e benefícios se vive melhor.

Decidir na horizontalidade de pessoas reunidas, sem hierarquia, é estágio dignificante.

O que é decidido de forma coletiva, fora de pressões, gera maior comprometimento.

Numa vida difícil, o espírito de cooperação e solidariedade tende a encaminhar soluções.

Não adianta muita riqueza se não se trabalha o estigma da desigualdade.

Quando há muita ambição e individualismo, a cultura dominante é a da competição.

Materialismo como face oculta de uma solidariedade de fachada.

Paz é muito confundida com intervalo entre lutas. Ela vira um sonho distante.

Quando cada um joga a culpa no outro, sem reversibilidade, diálogo passa a ser uma palavra morta.

Todos somos responsáveis nas boas e más fases, porém, o mais forte, tem uma responsabilidade maior.

Justificativas para defender ações muitas vezes não passam de verdadeiras falcatruas.

Ser mais forte economicamente e graças a “grupos de forças”, exigiria atos mais responsáveis.

Temos muita responsabilidade com as crianças (próprias e as dos outros), os ricos em relação aos mais pobres e carentes...

A responsabilidade se estende às coletividades prósperas e fortes em relação às mais vulneráveis...

Quando os políticos serão mais responsáveis  com os povos?

Sem responsabilidade nas ações não adianta proclamar a justiça e os mandamentos.

Ser solidário, ousado e generoso são indiscutíveis atributos para os mais fortes.

Agredir e destruir o mais fraco, mesmo quando agredido, constitui mostra de descaso para com os fatos motivadores...

Ao considerar o que gerou o ilícito isso pode implicar numa inconsciência quanto a nossa parcela de culpa.

Vale desprezar discussões intermináveis e inúteis sobre quem é o bandido. Isso gera o “olho por olho” da violência.

Fugir do que alimenta o ódio, gera agressões e inviabiliza clima de paz e harmonia.

Paz e harmonia, com espírito compreensivo  para medidas adequadas de defesa e repreensão...

Há uma grandeza, desde que se vasculhe a história, própria de homens públicos, pensadores e religiosos, ideal a ser retomado.

Tornar-se benévolo, tolerante e sensível, visando o bem do próximo, passa a ser objetivo vital em época tão conturbada.

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