A responsabilidade não
escolhe o tamanho do grupo. Desde o pequeno ao grande grupo social.
Convivência harmoniosa é
conquista para um humano que se preza.
Onde se acumula menos bens
pessoais e muitos compartilham deveres e benefícios se vive melhor.
Decidir na horizontalidade de
pessoas reunidas, sem hierarquia, é estágio dignificante.
O que é decidido de forma
coletiva, fora de pressões, gera maior comprometimento.
Numa vida difícil, o espírito
de cooperação e solidariedade tende a encaminhar soluções.
Não adianta muita riqueza se
não se trabalha o estigma da desigualdade.
Quando há muita ambição e individualismo, a cultura dominante é a da competição.
Materialismo como face oculta
de uma solidariedade de fachada.
Paz é muito confundida com
intervalo entre lutas. Ela vira um sonho distante.
Quando cada um joga a culpa
no outro, sem reversibilidade, diálogo passa a ser uma palavra morta.
Todos somos responsáveis nas
boas e más fases, porém, o mais forte, tem uma responsabilidade maior.
Justificativas para defender
ações muitas vezes não passam de verdadeiras falcatruas.
Ser mais forte economicamente
e graças a “grupos de forças”, exigiria atos mais responsáveis.
Temos muita responsabilidade
com as crianças (próprias e as dos outros), os ricos em relação aos mais pobres
e carentes...
A responsabilidade se estende
às coletividades prósperas e fortes em relação às mais vulneráveis...
Quando os políticos serão
mais responsáveis com os povos?
Sem responsabilidade nas ações
não adianta proclamar a justiça e os mandamentos.
Ser solidário, ousado e
generoso são indiscutíveis atributos para os mais fortes.
Agredir e destruir o mais
fraco, mesmo quando agredido, constitui mostra de descaso para com os fatos
motivadores...
Ao considerar o que gerou o
ilícito isso pode implicar numa inconsciência quanto a nossa parcela de culpa.
Vale desprezar discussões
intermináveis e inúteis sobre quem é o bandido. Isso gera o “olho por olho” da
violência.
Fugir do que alimenta o ódio,
gera agressões e inviabiliza clima de paz e harmonia.
Paz e harmonia, com espírito compreensivo
para medidas adequadas de defesa e repreensão...
Há uma grandeza, desde que se
vasculhe a história, própria de homens públicos, pensadores e religiosos, ideal
a ser retomado.
Tornar-se benévolo, tolerante
e sensível, visando o bem do próximo, passa a ser objetivo vital em época tão
conturbada.
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