Espécie de organograma de
funções. No vértice superior a palavra “teoria”. Várias pessoas com a liberdade
de escolher o papel a desempenhar. Eu me antecipo, optando por “teoria”. Interesse
maior pelos pressupostos das escolhas e sua aplicação. Qual a teoria que está
por trás? Inatismo, condutismo, interacionismo – enfoques psicológicos
presentes nas atitudes e no comportamento humano. Estou voltado para uma práxis.
Meu interesse por teorias foi pensando em torná-las vivenciais. Isso se deu,
quando na faculdade me interessei pelo estruturalismo, aulas de Marilena Chauí.
Ver as coisas em bloco, relações de vizinhança e diferenças mais do que
semelhanças. Merleau-Ponty e a dialética sem síntese (como em G.W.G. Moraes,
com sua Programática). No par de opostos, eles interagem. Temos que optar na
relação abrangente/agente. Abrangente, paradigma; agente, problema a ser
atacado. No espaço-tempo a ordem pode mudar. É quando se busca maior adequação
racional e entra a ética. Aprendi também com Piaget. Lauro
de Oliveira Lima aplicou a psicogenética na sua teoria de dinâmica de grupo. Eu, meu irmão
Denizar, Roberto Pupo e Brito Caiado trabalhávamos com grupos de sensibilização.
Teoria pela teoria, visão epistemológica, eu deslocado, calcanhar de Aquiles, quando cursei filosofia
na USP. Na minha visão teórica entendi que ao comer uma cenoura o coelho vira cenoura
e a cenoura vira coelho. Aqui o Piaget pedagogo, contestado pelos que o veem só
como epistemólogo. Meu paradigma na ação
pedagógica: autonomia individual e interação social. Você assimila e também influencia
o meio, cultivando a própria individuação. Individuação: conceito junguiano, a
pessoa como indivíduo coletivo, espécie de semente a se transformar em árvore
adulta. (Depois do sonho de 17.8.2014.)
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