Há
verdades “ululantes” (ruídos semelhantes ao uivo): a de que em nosso mundo massificado
a pessoa vale como uma “unidade econômica”. O “ululante” soa como “verdadeiro”,
ou “senso comum”.
A
busca da individuação (quando a semente vira árvore adulta), tenderia a começar,
entre nós, depois da adolescência, lá pelos vinte ou trinta anos. Em poucos
casos, talvez, bem antes.
Somos
produtos do meio, da educação, do trabalho e do consumo de bens materiais e
subjetivos.
Atitudes
e ideias nos foram introjetadas (entra aqui o inconsciente), desde que nos entendemos
por gente.
Necessidades
materiais têm a ver com perdas e ganhos, a monetarização, além de se obter
vantagens a qualquer preço... Algo que desumaniza.
Como
contornar esse “Cabo da Boa Esperança”? Uma das coisas é orientação através da
leitura e do “ouvir outros”. Eis o que pode ajudar para se afastar do mal, sem
o experimentar.
Vale
mais o que ressalta o processo de individuação, no sentido espiritual evolutivo,
quando o ser se torna unidade com maior autonomia.
Tornar-se
indivisível, sem separar o corpo da mente, e fora do egocentrismo, implica na
realização de si mesmo.
A
vida de autores (biografias) e personagens repercute em nossas vidas.
Desenvolver
a capacidade seletiva... Importante para a compreensão de destinos. No que
somos diferentes?
Individuação,
como busca da própria unicidade, a mais íntima. É processo, logo, começo continuado,
sem fechamento.
Um
cuidado é evitar a rigidez de verdades. Estas, sempre se fazendo... ou não.
Na individuação
nos tornamos um indivíduo coletivo, solidário e amoroso, não exclusivista e
dominador.
No
si mesmo entra a espiritualidade. É mais do que um simples eu... Inclui o
universo e outras vidas.
Verdades
“ululantes”, doutrinações, unanimidades são para desconfiar. Geralmente exigem
reflexão, busca e pesquisa. Ninguém é deus em causa própria.
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