06/06/2014

O “ululante” e a individuação



Há verdades “ululantes” (ruídos semelhantes ao uivo): a de que em nosso mundo massificado a pessoa vale como uma “unidade econômica”. O “ululante” soa como “verdadeiro”, ou “senso comum”.

A busca da individuação (quando a semente vira árvore adulta), tenderia a começar, entre nós, depois da adolescência, lá pelos vinte ou trinta anos. Em poucos casos, talvez, bem antes.
Somos produtos do meio, da educação, do trabalho e do consumo de bens materiais e subjetivos.
Atitudes e ideias nos foram introjetadas (entra aqui o inconsciente), desde que nos entendemos por gente.
Necessidades materiais têm a ver com perdas e ganhos, a monetarização, além de se obter vantagens a qualquer preço... Algo que desumaniza.
Como contornar esse “Cabo da Boa Esperança”? Uma das coisas é orientação através da leitura e do “ouvir outros”. Eis o que pode ajudar para se afastar do mal, sem o experimentar.
Vale mais o que ressalta o processo de individuação, no sentido espiritual evolutivo, quando o ser se torna unidade com maior autonomia.
Tornar-se indivisível, sem separar o corpo da mente, e fora do egocentrismo, implica na realização de si mesmo.
A vida de autores (biografias) e personagens repercute em nossas vidas.
Desenvolver a capacidade seletiva... Importante para a compreensão de destinos. No que somos diferentes?
Individuação, como busca da própria unicidade, a mais íntima. É processo, logo, começo continuado, sem fechamento.
Um cuidado é evitar a rigidez de verdades. Estas, sempre se fazendo... ou não.
Na individuação nos tornamos um indivíduo coletivo, solidário e amoroso, não exclusivista e dominador.
No si mesmo entra a espiritualidade. É mais do que um simples eu... Inclui o universo e outras vidas.
Verdades “ululantes”, doutrinações, unanimidades são para desconfiar. Geralmente exigem reflexão, busca e pesquisa. Ninguém é deus em causa própria.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário