11/01/2014

FIM DE LINHA



A crise atual é de tais dimensões, que mudanças lentas e graduais, sem maiores atritos, parecem coisa pra boi dormir.
Além do sangue de barata temos as defesas da própria imagem pública, corporativas, e preconceituosas, geradoras de negligência ou excessiva tolerância (aqui o sangue de barata). O papel reativo otimizado é para quem (pessoa ou instituição) tem maior senso humanitário.
Intervenção federal em Estados, com indicadores sociais de péssima qualidade, quando a política dos partidos inspira os gases do ano eleitoral? Falta boa dose de mea-culpa... o que não basta, na ausência de ações concretas.
Há anos que nosso sistema prisional causaria arrepio na Idade Média, já que o caudal de horrores é sob o manto “democrático”.
Os crimes dos Estados, desde a superlotação no espaço das celas (algo mais do que gritante), ao lado de outros indicadores, estão mais do que às claras. O ato emergencial paliativo de transferir líderes criminosos presos é medida de enfermaria, propagando a ferrugem para outras áreas. Crueldade de baixo para cima e de cima para baixo.
As responsabilidades envolvem Estados, União, Executivo, Judiciário, além do Legislativo, empresários (transferência de renda) e todos nós, também protagônicos, face a responsabilidades sociais de assistência e fiscalização.

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