Buscar um sentido para a própria vida... Tal atitude é para seres especiais, o que todos nós, como humanos, somos. Desde o penso, logo existo, do filósofo, ao sinto, logo existo, do terapeuta somático. Temos corpo e espírito, conscientes de que estamos vivos e um dia morreremos. Até aí, tudo muito certo e claro. Mas sérias indagações chegam a ocorrer. O poeta, até brincando, sobre Deus, pergunta: Se é pra desfazer, por que é que fez? Ao admitir um ser divino, qual a sua lógica? Paramos por aqui, tal a nossa ignorância. Há os que preferem negar Deus, mas a ciência pode dizer que nunca ninguém provou que Deus não existe. Estamos no reino das possibilidades, e ser um questionador não é pecado. A própria noção de pecado pressupõe a existência de uma ética e de uma moral, de preceitos que podem nos distinguir como humanos, demasiadamente humanos. Nós nos vemos como crentes ou descrentes com relação a um infinito criador e a um ser humano imortal? Nada é irrefutável e inquestionável para o homem racional. A própria fé deve ser raciocinada. É a partir daí que a busca de sentido, faz sentido. Pode parecer aberrante ou até blasfema para quem não acredita que a morte seja uma passgem para outro estado de vida. E que a vida continua, sem saltos lógicos, a morte não apagando o que somos. Ninguém deve se considerar melhor só pela religião que abraça. Tal atitude vejo como intolerável. Agora, pensar e sentir que se pode melhorar a própria qualidade de vida, graças ao espírito de busca... Investigar sobre a existência após a morte, quando muitos conspiram para nos cortar os passos nesse caminhar, talvez nos propicie, como herança, a compreensão da excelência de uma nova melodia. A história está cheia de oposições contra o autoritarismo, venha de onde vier. Da política e das crenças. Precisamos de algo que nos desprenda do manto tosco das inverdades. Mais importante do que saber é querer saber. Belo desafio... Ou você preferiria que a vida terminasse com a chamada morte do corpo? Que tal testar as próprias convicções?
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