23/01/2013

AUTOAJUDA AGORA E SEMPRE

Viver é difícil; sobreviver, mais difícil ainda. Necessário um bom paradigma, o que não encerra o assunto. Venho alimentando preconceitos contra a autoajuda, principalmente pelas formulinhas de sucesso e felicidade. Não acredito nas coisas “fechadas”, quando se enfoca  o bem e o mal como coisas absolutas... Sim, coisas. O que não é coisa?... Tudo o que existe ou pode existir, diz o dicionário (Houaiss). Conselhos abstratos do “bem viver” costumam ser postos na lata do lixo pelos estudiosos do corpomente. O incrível é que, por vezes, me surpreendo pondo em prática alguns desses pareceres surrupiados de livros que desprezo. E dão certo. Lugar comum, estereótipos, a evitar, mas dando  recado não desprezível, em dadas circunstâncias. Um deles: Se você paga o dízimo a outrem, por que não, todo mês, guardar um para si? Os provérbios populares, inclusive, chegam a ser bons conselheiros. Quem dá o que tem, a pedir vem – verdade universal. Aí você lembra grandes pensadores de ideias complexas lá uma hora dizendo: “caminho se faz caminhando”; “viagem de mil léguas começa por um passo”... No meu twitter, onde não cabe a algaravia de palavras, mesmo propondo noções para o livre pensar, a coisa (olha, coisa outra vez), pode concluir-se em conselho. Ou seja, em autoajuda. Então, digo a mim mesmo: Chega de frescura contra os livros de autoajuda! Mas uma recomendação eu faço: Nada que o outro diz deve ser tomado como verdade absoluta. Nem como fé, cujos pressupostos não se investigam. Bom sucesso!       

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