06/09/2012

DÚVIDA METÓDICA

Embora não me considere alguém que se fecha numa crença posso ser tão religioso quanto os que pregam às claras. Não doutrino... E daí? Sou um neoconservador, fazendo charme para a antiga esquerda? Já acreditei nas utopias dos anos 60. Aquela coisa de igualdade e liberdade. Odores messiânicos... Tenho-os sob a pele. Ainda gostaria de falar o que sinto, sobre as “leis da Providência”. Elas, contra as “leis da História”, ou as “leis do Mercado”. Todas não são a mesma coisa? Sei que há um messianismo político – colonialismo, socialismo, guerras cirúrgicas. Os considerados mais fortes governantes, ainda que se digam democratas, são amantes das “bombas humanitárias”. Um descomedimento. A má-fé, na manipulação ideológica. Crença ingênua ou manipulação cavernosa. Quando o consciente cede lugar a uma maldade escondida? Há os pregadores de verdades, até fanáticos sinceros. São perigosos, quando ultrapassam limites, como os que agem movidos por uma segurança excessiva (hybris). A gente compreende só quando sofre. Na época de eleições, temos os carreiristas cínicos. Não regular consciências corporativistas significa mais liberdade? Podridão pelas mentes que relutam em refletir contra si mesmas. Aqui uma virtude... Existe um caráter humano nas pessoas ainda quando  deformadas ou deficientes. Consolo.

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