03/09/2011

SER OU ESTAR


Eu me pergunto “onde estou?”. Mais fácil lembrar “onde já estive?”. Ninguém sabe o que é, já que uma psique não conhece a si mesma. Hoje, não me deixo iludir por nenhuma esquerda ou direita. Nem por nenhuma verdade ideológica. Mas não me vejo como niilista, nem como um cético que sempre confia em algo, ou seja, nas próprias ideias... ou preconceitos. Houve época em que pelos cabelos compridos, cavanhaque selvagem, calça jeans e, pelos questionamentos, me chamavam de comunista. Daqueles que comem criancinhas. Nunca fui comunista nem direitista. Ativista sim, contra o capitalismo demolidor de pedras e destruidor de serras. Ativista para uso externo e interno (para os mais próximos, alunos, local de trabalho, sobrando um pouco para a família). Politicamente incorreto, enfrentando condicionamentos sociais. Arte e suas modalidades, alimento para sonhar com um mundo melhor. Com o tempo mais elástico eu me conto a história para chegar aonde não sei. Há um contexto para palavras e imagens, sons e melodias, Nus em movimento ou de bruços. Eu, que vivo de palavras, cujo motor é a cabeça, o que me abre horizontes daqui e do além é o marco espiritualidade.

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