
Sinto, principalmente nos acadêmicos, postura rígida com relação à palavra espiritualidade. Parece que, se se trata de preconceito, a atitude não depende só do termo. Vamos lá. Espiritualidade não implica em vultos no escuro. Ela é tão ou mais importante do que ter uma religião. Nos intrincados caminhos dos sentimentos está a espiritualidade. Ajuda a entender o caos e a nos conduzirmos na existência. O fundamento do nosso ser anseia por plenitude, presença, corporeidade, espiritualidade. Falar e sentir espiritualidade é admitir fenômenos mediúnicos de incorporações de desencarnados? Negar isso pode gerar insatisfação. Costumo associar o medo à falta de espiritualidade. Questão de fé? O humano existencial e espiritual implica em algo concreto. A espiritualidade, por escape ou não, costuma ser vista como mistério. Até como algo obscuro, fantasmagórico. Negá-la, evitando-a, faz irromper o desconhecimento de si. Vale escrevê-la de forma diferente?
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