Pensando em felicidade (quem não a busca?), algumas ideias podem ajudar. Evito classificá-las segundo a importância, sem nada priorizar. Vamos lá:
Não existe felicidade sem a felicidade também dos outros;
Nossa história pessoal pode ajudar na compreensão do que estamos vivendo;
Moderação nos atos para a obtenção de prazer, a fim de evitarmos a tirania da obsessão que o prazer tende a provocar (o sempre querer mais);
Essa obsessão, quando não satisfeita, costuma gerar estados de vazio na ausência do prazer (depressão);
Controlar o desejo para não ficarmos cegos diante da cobiça;
Transcender a razão, sem contudo desprezá-la (até a fé deve ser raciocinada);
Para os logicizadores, entender que a atitude racional possui limites;
Esforçar-se numa resistência ao sofrimento, pois a vida sempre deságua em alguma forma de dor;
Buscar a superação do estado obsessivo do “eu” por si mesmo;
Não basta ser materialista (negar o que foge a causas conhecidas é perder-se numa objetividade tacanha);
Espiritualidade implica em amor e doação, tratar os outros como a si mesmo, crendo em algo além da vida circunstancial dos fatos;
Controlar expectativas que nos tornam reféns dos outros;
Viver buscando o sucesso é uma má viagem;
A liberdade de escolha, por mais sofrida que seja, nos tira da dependência constante de Deus (nossas responsabilidades são só nossas, em interação com o mundo).
(Texto que chega a citar e se inspirar na resenha de Luiz Felipe Pondé sobre o livro “A História da (In) Felicidade”, de Richard Schoch, “Folha de S. Paulo”, 23-7-2011.)
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