
Fico pensando por que abomino críticas, principalmente as mais destrutivas. Sei que possuem um potencial para transformações. Mas, em geral, os criticados se defendem. Eu, um deles. O que não acontece nas confissões. Aí, a culpa por erros e falhas pessoais é assumida... Em arte, o processo de realização da obra tende a ser negligenciado por quem critica. Minhas pinturas andam pela casa. Eu as mudo de lugar, com frequência. Umas, parece que são esquecidas. Até, anos depois de recolhidas, chegam a voltar plenas de energia. Umas são restauradas ou cedem lugar a outras imagens, linhas e manchas. Carregam história. Ao andar pela casa, os quadros pensam. Só uma apologética para dar conta deles, já que somos um sistema de crenças. Inconscientes ou explicitados, todos carregamos condicionamentos de datas da Terra e do Além.
Nenhum comentário:
Postar um comentário