
Pratico uma literatura leve, sem confrontos e caudal avassalador. Prevalece a intenção de não chocar... Pelo tema ou pelo conteúdo, pela figura ou pela forma.
Na minha relação com coisas e objetos, eu lhes atribuo um “sopro de vida”.
No meu “Pensatório”... Qual o gosto que existe aí?
Certo que somos dois: eu para mim e eu para os outros.
Cansa pensar as mesmas coisas. Daí criarmos personagens.
Não há dúvida: a morte é o momento supremo. Que venha por ela mesma.
Minhas anotações são pedaços anódinos. Ainda bem que o mundo não tenha enredo.
A gente procura, em vão, unir e construir. Mas vale o esforço. Problema são as expectativas.
Na vida, desempenhamos papéis. Só morremos como artistas. Isso seria a eternidade?
Meu irmão e eu compartilhamos a atividade da escrita com nossa mãe. Ela deixou dois originais de romances não publicados.
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