SIM E NÃO, NÃO E SIM

SIM E NÃO, NÃO E SIM

Precisamos de alguém que difira dos parlamentares de hoje. Enfoque ambientalista sim. Precisamos de gente que cause estranhamento. Alguém que acredita em Deus sem, necessariamente, professar qualquer religião. Progressismo e tradicionalismo... Equilibrar estes pressupostos. Transe? Que seja controlado. Alguém que não ande atrás de carreira ou de asilo político. Entidade fluida, caniço em flor, homem ou mulher. História pessoal de dor física e resistência selvagem. A garganta pode guardar cicatrizes. Tensão das forças políticas... como evitá-las? Desenvolvimento e defesa do ambiente podem se conciliar. Buscar soluções técnicas e políticas. Que mexa em conflitos como ao proibir carros de circular e ao interromper a construção de uma hidrelétrica. Que flutua acima de conflitos tipo guerra fria. Que promova a “revolução” ecológica e ponha um basta em muita coisa que está aí. Foi assim que de um “não” eu disse “sim” e de um “sim” eu disse “não”. Eu me refiro à matéria inspirada de Marcelo Coelho na Folha de S. Paulo de ontem – “Mistérios de Marina”. Ah, ia me esquecendo: Que resista a acordos. Sei que é difícil evitar cooptação na tragédia moderna que é a política. Ser eleito e manter a governabilidade, expressão e palavra espúrias.