Amor, verdade e poder precisam ser melhor compreendidos.
À medida que formos aprendendo sobre o amor, estaremos interagindo com nossa melhor parte – a espiritual. Não esquecer o pensamento de quem diz que devemos espiritualizar a matéria e materializar o espírito. É quando atingiríamos a equilibração (estado de equilíbrio que nunca se conclui). Equilibração é o contrário da imobilidade passiva. Pois o forte é o movimento (chama, a boa metáfora). Nesse estado nos tornamos mais conscientes, emocional e intelectualmente, o que favorece a prática do amor. Afasta-se a barreira do medo, obstáculo a níveis mais altos de espiritualidade. Cresce o autoconhecimento. Não que deva ser removida completamente a focagem no plano material... vale insistir. O que é necessário é um conhecimento mais pleno dos conteúdos dos campos físico, emocional e mental. O espiritual é o que está acima... mas também dentro desses campos. Inclusive, expressa-se através deles. O amor, embora no limite entre ações e ideias, pode ser explicitado, sem maior complicação, através de atitudes e comportamentos de atenção, amabilidade, cooperação, reciprocidade (sentimento do nós, cumplicidade, solidariedade), nivelamento (abolição das estereotipias, títulos que organizam separação entre as pessoas), empatia (pôr-se em lugar do outro), reversibilidade (pensar o que o outro pensa), doação (bens subjetivos e materiais que se redistribui). Olhos, ouvidos e mãos, o que se fala e escreve, podem desempenhar papel de maior sanidade. Ninguém precisa virar santo.
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