Já se disse que a vida é um jogo. Como jogo, flui na dualidade. Ou a gente tende a se ligar mais no objeto (coisas externas) ou no sujeito (coisas internas). Somos extrovertidos ou introvertidos. Para o introvertido, o outro chega a ser o diabo; para o extrovertido, tende a ser mais valorizado o que se vê, ouve ou percebe. O que manda, fora do laboratório da alma, é o que pode ser medido e testado na ciência empírica. Difícil aceitar que não existem coisas puras. Ninguém é só extrovertido ou introvertido. Ou o sujeito é mocinho ou é bandido. Um contém o outro como o yin e o yang. Há no yang o "jovem yin", e no yin o "jovem yang". Não aceitar esses opostos, nem a interação deles, é navegar a esmo na vida. É quando se cai no romântico doentio, imaginando a felicidade ou infelicidade totais.
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