No evangelho,
as palavras: “Deus é amor”! E se Deus é amor, para percebê-lo, a prática
exigida é justamente a do amor! Com os físicos quânticos, Deus é o grande
“elétron”: quando ele mesmo, é “partícula”; quando se transfigura em “onda”,
origina a criação! O universo é a “vibração” de Deus! Aqui, mais do que
metáfora, vejo a ciência caminhando de mãos dadas com a visão religiosa. Física
e metafísica, ciência e religião... Se uma para, a outra continua. Cabe a nós,
leigos, interligar valores, estudos e fenômenos. Ou permaneceremos à margem de
um rio cujo fluir é evolutivo... Talvez mais fácil apanhar do que se
esclarecer. Que o esclarecimento não seja fruto de doutrinações. Infeliz de
quem não sofre palmadas ou mesmo surras de vez em quando. Ao achar que somos alguma
coisa, pisamos na bola, caímos e... quebramos a cara. Quantos anos, ou mesmo
séculos, para nos desembaraçarmos de um único problema gerador de terrível
carma. Carma são dívidas contraídas em nossas existências. O raciocínio é de
causalidade mesmo... Temos de pagá-las pela ação ou merecer que sejam amenizadas
pelo próprio esforço de regeneração. Basta nos tornarmos gente para os
desastres começarem. Daí a necessidade de alargar a mente, pelo estudo e,
principalmente pela prática do amor e da caridade. O que vamos aprendendo deve
circular, ser redistribuído de uma certa forma, ou nos tornamos agiotas do
saber. Cuidar da cabeça, porém mais do coração. As deformidades do corpomente
terreno, repercutem no corpomente espiritual. Quadros pungentes e situações
desesperadoras fazem parte da vida, nas dimensões daqui e do além. Enquanto
houver terrenos pedregosos e lama, não nos será lícito o descanso. Merecer o
privilégio do reduto doméstico e familiar é um bom começo. Daqui para outras
esferas. Mas cuidado com as expectativas. Ninguém é tão dono de si, a ponto de
não precisar de luz e apoio. E quem cai, por maior que sejam os deslizes,
colocar-se de pé faz parte de novas oportunidades. Nossas doenças? Para falar
em algumas: sexo, ambição desmedida, fanatismo fundamentalista ou religioso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário