Falar de morte: um corpo preso e uma alma solta. Choramos o corpo, enquanto a alma vibra no sonho. Sonho que dura três dias... Metáfora ou realidade? Dois objetos: corpo e espírito. Véu de gases viajando em alta velocidade para outra dimensão. Colapso gravitacional pela pressão exercida no tempo de vida. O necessário para se recompor como espírito. Reciclagem de material evolutivo. O paroxismo de fusão conduz o corpomente a um final de ciclo em rota de aprimoramento. É lei. Processa rica diversidade em vários subprodutos de nossa existência.
A alma é leve demais em seu molejo. O núcleo pesado do corpomente terreno se desintegra no fenômeno chamado morte. Como se fosse torrão de açúcar. Forma de revitalização para o momento seguinte, em outra dimensão. É a estabilidade na mobilidade. Algo difícil de ser quebrado – a alma. Nem os piores predadores conseguem fazê-lo. A região central do espírito se enriquece. Quanto mais carregado de bons elementos (amor, solidariedade), mais ágil. Chega a ocorrer a expansão do espírito na nova fase. Cada caso um caso. Trata-se de combustível adquirido nas lutas e dores. Quanto mais pesado o sofrimento, podem ser maiores as alegrias futuras. Em menos de um dia, o coração se transforma. No quê, a questão. O espírito é montanha comprimida em um cubo. Morte é como se o topo de um prédio tivesse seus primeiros andares vaporizados. A assinatura dos estertores do corpo que se definha. A morte como “buraco negro”. Quando a luz escapará de suas garras? A nova vida é outro “sistema solar”. Nasce de uma explosão. O que destrói, cria ao mesmo tempo.
(Homenagem a quem amamos pelo aniversário no próximo dia 20.)
A alma é leve demais em seu molejo. O núcleo pesado do corpomente terreno se desintegra no fenômeno chamado morte. Como se fosse torrão de açúcar. Forma de revitalização para o momento seguinte, em outra dimensão. É a estabilidade na mobilidade. Algo difícil de ser quebrado – a alma. Nem os piores predadores conseguem fazê-lo. A região central do espírito se enriquece. Quanto mais carregado de bons elementos (amor, solidariedade), mais ágil. Chega a ocorrer a expansão do espírito na nova fase. Cada caso um caso. Trata-se de combustível adquirido nas lutas e dores. Quanto mais pesado o sofrimento, podem ser maiores as alegrias futuras. Em menos de um dia, o coração se transforma. No quê, a questão. O espírito é montanha comprimida em um cubo. Morte é como se o topo de um prédio tivesse seus primeiros andares vaporizados. A assinatura dos estertores do corpo que se definha. A morte como “buraco negro”. Quando a luz escapará de suas garras? A nova vida é outro “sistema solar”. Nasce de uma explosão. O que destrói, cria ao mesmo tempo.
(Homenagem a quem amamos pelo aniversário no próximo dia 20.)
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