09/06/2013

DEFENDER O DEFENSÁVEL

Sou um anarquista. Não sei se do tipo clássico, aquele que não topa crenças fechadas, pé atrás com os poderes constituídos. Não que eu deixe de me esforçar por seguir certos valores. Sei que não é fácil, mas prefiro pensar por conta própria. Fui assim em todas as minhas atividades, claro que fazendo algumas concessões sem as quais não se vive em sociedade. E muito menos como assalariado. A estabilidade durava até que não toleravam mais meus defeitos. Ainda bem que existe o “mais sim” e o “mais não”, já que nada é absolutamente puro. Paixão pela liberdade do indivíduo? Cultivei isso. Lembro meu professor de sociologia, Salomão Becker: “Importante ter uma meta (ideal) sempre acima de nossas forças”. Não se alienar a favor de nenhuma corporação. Certo que já fizemos isso... Para o bem ou para o mal minha aura é a da defesa da diversidade e da liberdade do indivíduo. Sou (estou) intransigente. Defendo o que me é defensável. Custe o que custar, embora não me exponha muito, acusado de ficar sobre o muro. Atitude mais de busca do que outra coisa. As artes me ajudam a trabalhar deficiências que reconheço na própria pele... E são muitas.

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